06/11- Dia da Malária nas Américas

“Atingir a meta zero malária” continua sendo a temática para o Dia da Malária nas Américas, celebrado em 6 de novembro.

A campanha é uma oportunidade para que os países das Américas incentivem a participação dos diversos atores e partes interessadas na batalha contra a malária.

A malária é uma doença infecciosa causada por parasitas transmitidos às pessoas através da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas. Existem 5 espécies de parasitas que causam malária em humanos e 2 dessas espécies – Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax – representam a maior ameaça.

Transmissão:

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra, sadia, como o compartilhamento de seringas entre usuários de drogas, transfusão de sangue ou até mesmo da mãe para feto, na gravidez.

Sintomas:

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios.

Muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em 10 de desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença.

A malária grave caracteriza-se por um ou mais desses sinais e sintomas:

  •  prostração;
  • alteração da consciência;
  • dispneia ou hiperventilação;
  • convulsões;
  • hipotensão arterial ou choque;
  • hemorragias.

Gestantes, crianças e pessoas infectadas pela primeira vez estão sujeitas a maior gravidade da doença, principalmente por infecções pelo P. falciparum que, se não tratadas adequadamente e em tempo hábil, podem ser letais.

Tratamento:

O tratamento da malária depende de alguns fatores, como, a espécie do protozoário infectante; a idade do paciente; condições associadas, tais como gravidez e outros problemas de saúde; gravidade da doença.

Em geral, após a confirmação do diagnóstico, o paciente recebe o tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves deverão ser hospitalizados de imediato.

A prevenção à malária se dá com medidas individuais e coletivas.

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho, uso racional da terra.