Em 29 de Abril de 2024, o laboratório de Informática da Estação Otics-Rio Catete foi palco de uma Aula de Geoprocessamento para os alunos do programa de residência em Vigilância Sanitária da IVISA-Rio. Sob a orientação do Geógrafo Fabrício Fusco do própria IVISA, os alunos puderam se aprofundar sobre este que é um dos módulos do programa de residência.
O geoprocessamento e a análise de dados desempenham um papel fundamental na promoção da saúde pública por diversos motivos, pois fornece informações valiosas para o planejamento, monitoramento e controle de doenças, permitindo assim uma abordagem mais precisa e eficaz na prevenção e implementação de políticas públicas, além de contribuir para a melhoria do acesso a serviços de saúde e a qualidade de vida da população.
Através do geoprocessamento é possível mapear a ocorrência de doenças em determinadas áreas, identificando padrões espaciais e temporais que podem indicar áreas de maior prevalência de determinadas enfermidades. Os gestores de saúde podem planejar estratégias e políticas públicas direcionadas para áreas específicas, considerando as necessidades de saúde da população local. A análise de dados geográficos em tempo real pode ajudar na detecção precoce de epidemias e surtos de doenças, permitindo uma resposta rápida e eficaz por parte das autoridades de saúde.
O geoprocessamento pode ser usado para identificar e mapear fatores de risco para determinadas doenças, como poluição do ar, acesso limitado a serviços de saúde, condições socioeconômicas precárias, entre outros. As análises geoespaciais fornecem informações valiosas que podem apoiar a tomada de decisão em saúde pública, ajudando os gestores a alocar recursos de forma mais eficiente e priorizar intervenções onde são mais necessárias. O geoprocessamento pode ajudar a identificar disparidades no acesso aos serviços de saúde, permitindo que os planejadores melhorem a distribuição de recursos para garantir um acesso equitativo a todos os grupos da população.
