Ação Setembro Amarelo CMS Manoel José Ferreira

UTILIDADE PÚBLICA:

Na manhã desta terça-feira, 17 de setembro, o CMS Manoel José Ferreira sediou uma importante palestra em prol do Setembro Amarelo, uma campanha dedicada à conscientização sobre a prevenção do suicídio. O evento contou com a participação de profissionais da saúde mental, incluindo a psicóloga Eliane Diniz, a assistente social Renata de Sá e a psiquiatra Betty Nesanelovicz. Além disso, internos do curso de Medicina desempenharam um papel crucial na criação dos materiais de divulgação e no suporte às especialistas, amplificando a mensagem e fortalecendo o impacto da ação.

                   

O Setembro Amarelo é um movimento global de conscientização sobre a prevenção do suicídio, iniciado no final de 2014 por diversas entidades, incluindo Centro de Valorização da Vida, o CVV, e com sua primeira edição realizada em 2015. A cor amarela simboliza o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, comemorado em 10 de setembro. Desde então, o movimento Setembro Amarelo tem promovido um avanço significativo na conscientização pública, ajudando a quebrar tabus e a fomentar discussões abertas sobre o tema em diferentes contextos sociais, como nas famílias, nas empresas, na imprensa e no poder público.

                   

A palestra ministrada hoje pela psicóloga Eliane e a psiquiatra Betty foi uma oportunidade para se tratar do tema suicídio de forma ampla e consciente, criando um ambiente de conhecimento e esclarecimento. Entre os tópicos discutidos estiveram: estratégias para prevenir o suicídio, formas de buscar ajuda psicológica e psiquiátrica, a importância de reconhecer sinais de doenças psicossomáticas e a relevância do diagnóstico precoce. O evento ressaltou a necessidade de uma discussão aberta sobre o suicídio, promovendo estratégias eficazes de prevenção e oferecendo suporte crucial para aqueles que precisam.

                   

Durante a palestra, as profissionais ressaltaram a importância de observar sinais de alerta que podem indicar a necessidade de ajuda. Fique atento ao isolamento social, mudanças abruptas nos hábitos, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas, alterações na aparência, declínio no desempenho escolar ou profissional, assim como mudanças no sono e no apetite. Frases como “preferia estar morto” ou “quero desaparecer” também podem ser indicativos de sofrimento. A assistência pode vir de diversos recursos, como amigos, familiares, colegas de trabalho ou professores, além dos voluntários do CVV, que são capacitados para oferecer suporte a quem está passando por dificuldades e pode estar pensando em suicídio.