Reunião dos Acadêmicos de Enfermagem da Escola Anna Nery (UFRJ)

UTILIDADE PÚBLICA:

Na manhã desta sexta-feira, 04 de outubro, os acadêmicos de enfermagem da Escola Anna Nery, UFRJ, encontraram-se na sala de reunião da Estação Otics – Rio Catete, sob a orientação das professoras Laís Peixoto e Maria Helena. O encontro visou discutir casos de pacientes observados na prática clínica no CMS Manoel José Ferreira. Os estudantes compartilharam experiências e reflexões, promovendo um rico intercâmbio de conhecimentos que enriqueceu a formação teórica e prática de todos os presentes.

                   

A troca de experiências entre acadêmicos e professores durante o estágio prático em unidades básicas de saúde é fundamental para a formação de profissionais de enfermagem mais capacitados e conscientes. Esse intercâmbio enriquece o aprendizado teórico e proporciona uma compreensão mais profunda das realidades enfrentadas no atendimento aos pacientes. Professores orientam os estudantes na aplicação de conceitos e técnicas, enquanto os acadêmicos trazem novas perspectivas e questionamentos, estimulando um ambiente de aprendizado dinâmico. Essa colaboração fortalece o vínculo entre teoria e prática, preparando os futuros enfermeiros para lidar com a complexidade do cuidado em saúde.

                   

Durante o encontro de hoje, acadêmicos e professoras discutiram a conduta de enfermagem no atendimento a pacientes vítimas de violência doméstica na atenção básica. A enfermagem desempenha um papel essencial, começando pelo acolhimento das vítimas e identificação das condutas imediatas a serem adotadas. Os profissionais devem priorizar o atendimento, organizar o fluxo de atendimento e conduzir a paciente para locais adequados, como salas de procedimentos ou espaços reservados. Além disso, é crucial que a equipe de enfermagem acione outros profissionais conforme a situação exigir, garantindo um atendimento integral e sensível às necessidades das usuárias.

             

É crucial  que profissionais de enfermagem adotem uma abordagem empática, que priorize a escuta ativa e a criação de um ambiente seguro, identifiquem sinais de vulnerabilidade e estabeleçam um vínculo de confiança, facilitando o acesso a serviços de saúde mental e apoio social. A capacitação contínua sobre as especificidades dessas situações permite que os enfermeiros ofereçam intervenções adequadas, promovendo a recuperação e a autonomia dos pacientes.