Internos de Medicina – Hipertensão na APS

No período da tarde desta quinta-feira, 24 de outubro de 2024, os acadêmicos do curso de medicina se reuniram no auditório da Estação Otics – Rio Catete, onde debateram a hipertensão arterial no contexto da atenção primária em saúde. O encontro teve como objetivo aprofundar o entendimento dos estudantes sobre o manejo dessa condição, além de explorar as implicações clínicas e as estratégias de prevenção. A troca de experiências e conhecimentos entre os futuros médicos contribuiu para a formação de uma visão mais abrangente e crítica sobre a saúde pública.

                   

A hipertensão arterial, afeta cerca de um bilhão de pessoas em todo o mundo e é caracterizada por uma pressão arterial sistólica superior a 140 mmHg e/ou diastólica acima de 90 mmHg, lida popularmente como 14/9. O diagnóstico é realizado por meio de medições precisas em diferentes ocasiões, conforme as diretrizes da Organização Mundial da Saúde e a sua classificação é dividida em estágios: hipertensão leve (140-159/90-99 mmHg), moderada (160-179/100-109 mmHg) e severa (igual ou superior a 180/110 mmHg).

                   

Durante o encontro, os acadêmicos discutiram também as complicações da hipertensão arterial. Entre as mais comuns estão as doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, além de insuficiência renal e problemas de visão. A relação entre hipertensão e essas complicações ressalta a importância do tratamento adequado e contínuo. A pressão alta, muitas vezes assintomática, exige que os pacientes adotem hábitos saudáveis e realizem acompanhamento médico regular.

                 

O tratamento da hipertensão envolve mudanças no estilo de vida, como a adoção de uma dieta balanceada, prática regular de exercícios e controle do estresse, além da utilização de medicamentos anti-hipertensivos, quando necessário. Na atenção primária em saúde, o seguimento dos pacientes hipertensos é fundamental, incluindo monitoramento da pressão arterial, educação em saúde e incentivo a um estilo de vida saudável. Com um acompanhamento adequado, é possível controlar a hipertensão e reduzir o risco de complicações, melhorando a qualidade de vida dos indivíduos afetados.