Reunião dos Acadêmicos de Enfermagem da Escola Anna Nery (UFRJ)

Na manhã desta sexta-feira, 25 de outubro de 2024, os acadêmicos do curso de enfermagem da Escola Anna Nery, UFRJ, se reuniram na sala de reunião da Estação Otics – Rio Catete. Sob a orientação da professora Maria Helena, os estudantes debateram o manejo de enfermagem em pacientes hipertensos, abordando os desafios enfrentados na conscientização e adesão ao tratamento. O encontro destacou a importância de estratégias educativas e a promoção de hábitos saudáveis como essenciais para o controle da hipertensão.

                   

A hipertensão arterial é uma condição crônica caracterizada pela elevação persistente da pressão arterial e afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Essa doença é um fator de risco significativo para complicações graves, como doenças cardiovasculares e acidentes vasculares cerebrais (AVC). Na atenção primária, o papel da equipe de enfermagem é crucial para o diagnóstico, acompanhamento e manejo dos pacientes hipertensos, com foco na promoção da saúde e prevenção de complicações.

                    

No encontro de hoje, os acadêmicos discutiram os desafios encontrados ao tentar conscientizar pacientes hipertensos sobre a importância da adesão ao tratamento e à incorporação de hábitos saudáveis em suas rotinas. Muitos pacientes apresentam resistência em seguir as orientações médicas, seja por falta de compreensão sobre a doença, efeitos colaterais da medicação ou simplesmente pela dificuldade em mudar comportamentos enraizados. Essa resistência pode levar a um controle inadequado da hipertensão, aumentando o risco de complicações.

                   

Para superar essas barreiras, os profissionais de enfermagem devem adotar abordagens educativas, utilizando linguagem clara e acessível, além de técnicas de motivação que incentivem a participação ativa dos pacientes no gerenciamento da própria saúde. A promoção de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, prática regular de atividades físicas e controle do estresse, deve ser integrada ao tratamento medicamentoso, criando um modelo de cuidado que priorize a qualidade de vida e a autonomia dos pacientes.