Nesta quarta-feira, 16 de abril de 2025, no auditório da Estação Otics-Catete, aconteceu a Supervisão em Saúde Mental dos territórios da Área Programática – 2.1, Redentor e Rebouças. Estavam presentes as unidades: Centro Municipal de Saúde Manoel José Ferreira – equipe eMulti, Centro de Atenção Psicossocial(CAPS) – Franco Basaglia, Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSI) Maurício de Sousa, CAPS Álcool e Drogas Heleno de Freitas, CAPSI Carim, Consultório na rua (CnaR) Catete, CAP 2.1 e Centro Especializado de Atendimento a Mulher (CEAM) Chiquinha Gonzaga. O encontro reuniu diferentes dispositivos da rede de atenção psicossocial, compondo um espaço coletivo de diálogo, escuta e fortalecimento da articulação entre os pontos de cuidado em saúde mental da região.
A supervisão teve como foco principal a discussão intersetorial de casos complexos, que demandam estratégias compartilhadas e parcerias entre os diversos serviços presentes. Foram debatidas situações que envolvem não apenas o campo da saúde, mas também questões sociais, educacionais e familiares, reforçando a importância de uma abordagem integral e territorializada. Os profissionais presentes puderam refletir sobre práticas e desafios no acompanhamento dos usuários, sempre com a perspectiva de promover cuidado em liberdade e em consonância com os princípios do sistema único de saúde.
O território Rebouças, que abrange os bairros da Glória, Catete, Largo do Machado, Laranjeiras, Cosme Velho e Flamengo, e o território Redentor, que inclui Urca, Botafogo, Humaitá, Leme e o início de Copacabana, foram contemplados nas discussões, com a apresentação de realidades distintas, mas com desafios em comum. A troca de experiências entre os profissionais favoreceu o reconhecimento de estratégias exitosas e a construção conjunta de propostas para os casos acompanhados. A intersetorialidade foi reafirmada como um eixo fundamental para a atenção em saúde mental.
O espaço da supervisão mostrou-se potente para o aprimoramento dos saberes técnicos e também das relações entre os diversos atores da rede. A escuta qualificada, a horizontalidade no diálogo e o compromisso ético com os usuários foram aspectos destacados como fundamentais para o fortalecimento do cuidado territorial. A continuidade desses encontros é vista como essencial para sustentar uma rede articulada e responsiva às necessidades das populações atendidas.