UTILIDADE PÚBLICA:
Hoje, 18 de setembro de 2024, no Auditório da Estação Otics-Catete, os internos de medicina da Estácio se reuniram para discutir sobre uma condição que afeta milhões de brasileiros: O Diabetes. Sob orientação do Dr. Pavel Vigo, foram destacados os aspectos cruciais da doença, abrangendo critérios de diagnóstico, classificação, tratamento, atualizações de protocolos e a insulinização.
Os internos destacaram que o diagnóstico do diabetes mellitus é realizado com base em critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os principais testes incluem a dosagem da glicemia em jejum, o teste de tolerância à glicose e a hemoglobina glicada (HbA1c). Um nível de glicose em jejum superior a 126 mg/dL ou uma HbA1c acima de 6,5% são indicativos da doença. O diabetes é classificado em três tipos principais: Tipo 1, Tipo 2 e Diabetes Gestacional. O Tipo 1 é caracterizado pela ausência de insulina, enquanto o Tipo 2, que representa a maioria dos casos, está associado à resistência à insulina e a fatores de risco como obesidade e sedentarismo. Já o Diabetes Gestacional ocorre durante a gravidez e pode ter repercussões significativas para a saúde materna e fetal.
No que diz respeito ao tratamento, os internos enfatizaram a importância de um manejo individualizado. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, como dieta equilibrada e exercícios físicos, além do uso de medicamentos orais ou insulina, dependendo do tipo e gravidade da condição. Recentemente, novos protocolos têm sido atualizados, levando em consideração o uso de novas classes de medicamentos, como os inibidores de SGLT2 e os agonistas do GLP-1, que demonstraram eficácia em promover controle glicêmico e benefícios cardiovasculares. A insulinização, ou o uso de insulina no tratamento do diabetes, foi um dos pontos mais discutidos pelos internos. Eles explicaram que a insulina é fundamental, especialmente para pacientes com Diabetes Tipo 1, que dependem da administração externa do hormônio. Além disso, muitos pacientes com Diabetes Tipo 2 podem precisar de insulina quando o controle glicêmico não é alcançado apenas com medicamentos orais. O acompanhamento cuidadoso dos níveis de glicose e a educação do paciente sobre o uso correto da insulina são essenciais para evitar complicações.
Os internos de medicina da Estácio, demonstram a importância da educação em saúde e do manejo do diabetes. Através de uma abordagem integrada e atualizada, eles não apenas contribuem para o tratamento eficaz da doença, mas também promovem a conscientização sobre um dos principais desafios de saúde pública. A troca de conhecimento e a prática clínica supervisionada são fundamentais para formar profissionais capacitados e preparados para enfrentar os desafios da medicina contemporânea.