Na manhã desta quarta-feira, 21 de outubro, a Estação Otics-Rio Catete reuniu uma importante discussão acadêmica. Alunos do curso de Enfermagem da Escola Anna Nery, UFRJ, debateram experiências práticas no atendimento de saúde, sob a orientação da professora Laís Peixoto. O encontro teve como um de seus focos principais o fator Rh (ou antígeno D), tema central de um dos casos apresentados pelos estudantes, com o intuito de aprofundar o entendimento sobre sua relevância clínica no dia a dia da enfermagem.
O fator Rh, também conhecido como sistema Rhesus, é uma proteína presente na superfície das hemácias (glóbulos vermelhos). Quando uma pessoa possui essa proteína, é considerada Rh positiva; caso contrário, é Rh negativa. Essa diferença pode ser crucial em situações como transfusões de sangue e durante a gravidez, quando há risco de incompatibilidade entre o sangue da mãe e do feto, o que pode gerar complicações sérias, como a doença hemolítica do recém-nascido.
No encontro, os acadêmicos enfatizaram a importância de o profissional de enfermagem estar atento a essas condições durante o atendimento. A identificação correta do fator Rh e o manejo adequado são essenciais tanto no contexto hospitalar quanto em situações de urgência. A prevenção de complicações decorrentes de incompatibilidades sanguíneas é uma prática vital para garantir a segurança dos pacientes.
Os futuros enfermeiros também discutiram como a educação em saúde pode contribuir para o esclarecimento de dúvidas da população sobre o fator Rh, reduzindo assim riscos e promovendo um cuidado mais humanizado. A visão da enfermagem, segundo os estudantes, vai além da técnica, e envolve também o acolhimento e a comunicação clara com o paciente.
