Reunião dos Acadêmicos de Enfermagem da Escola Anna Nery (UFRJ)

Na manhã desta quarta-feira, 23 de outubro, os acadêmicos do curso de enfermagem da Escola Anna Nery, UFRJ, se encontraram na sala de reunião da Estação Otics – Rio Catete. Sob a orientação das professoras Maria Helena e Laís Peixoto, os acadêmicos discutiram casos significativos que vivenciaram durante o estágio em saúde pública no CMS Manoel José Ferreira. Essa troca de experiências foi fundamental para aprofundar o aprendizado e refletir sobre a prática profissional, destacando a importância da teoria aliada à vivência em campo.

                    

A discussão de casos clínicos entre alunos e docentes durante a graduação em enfermagem desempenha um papel crucial na formação profissional. Essa prática enriquece o aprendizado teórico e permite que os estudantes desenvolvam habilidades essenciais, como o raciocínio crítico e a tomada de decisões. Ao analisarem juntos situações reais enfrentadas na prática, os acadêmicos têm a oportunidade de refletir sobre suas experiências, discutir diferentes abordagens e compreender a complexidade do cuidado ao paciente.

                   

Durante o encontro de hoje, o caso clínico que ganhou maior destaque dos acadêmicos foi o atendimento de enfermagem a pacientes com suspeita de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) pelo programa Consultório na Rua (CnaR). Este programa oferta ações integrais de saúde, atendendo às necessidades da população em situação de rua de maneira itinerante. O CnaR atua em colaboração com as equipes das Unidades Básicas de Saúde do território, ampliando o acesso e a qualidade do atendimento.

Os enfermeiros do CnaR adotam uma postura proativa ao levar serviços de saúde às populações em situação de vulnerabilidade. Com uma atuação que abrange triagem, orientação e acesso a testes rápidos e tratamentos para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), desempenham um papel vital na redução do estigma associado a essas condições. A abordagem integrada assegura que indivíduos em áreas marginalizadas recebam o suporte necessário, promovendo saúde coletiva, conscientização e reforçando o compromisso com a dignidade e o bem-estar da comunidade.