Na manhã de sexta-feira, 1º de novembro de 2024, os acadêmicos do curso de enfermagem da Escola Anna Nery, UFRJ, se reuniram com as professoras Maria Helena e Laís Peixoto para um importante debate sobre casos clínicos. O foco da discussão foi o diagnóstico e o manejo de enfermagem em pacientes com sífilis na atenção primária à saúde. Durante o encontro, os estudantes compartilharam experiências, levantaram dúvidas e exploraram estratégias para melhorar o atendimento, destacando a relevância do tema na formação de futuros profissionais.
A sífilis, infecção sexualmente transmissível, se tornou um foco de atenção em saúde pública, especialmente entre jovens e adultos. O diagnóstico precoce é crucial, pois a doença, se não tratada, pode levar a complicações severas, incluindo problemas cardiovasculares e neurológicos. O papel dos profissionais de enfermagem é fundamental nesse processo, atuando na identificação de sintomas e na orientação dos pacientes.
Os acadêmicos debateram a respeito do diagnóstico da sífilis, que é realizado por meio de testes sorológicos, que detectam anticorpos específicos no sangue. O manejo de enfermagem começa com a triagem adequada dos pacientes que apresentam sintomas, como lesões genitais ou manifestações cutâneas. É essencial que os enfermeiros estejam capacitados para realizar a anamnese de forma cuidadosa, abordando sinais físicos e também questões sobre a vida sexual do paciente.
Após a confirmação do diagnóstico de sífilis, o tratamento geralmente envolve a administração de antibióticos, com a penicilina como padrão. O acompanhamento contínuo é essencial para monitorar reações adversas e garantir a adesão ao tratamento. A educação em saúde é fundamental, ajudando os pacientes a prevenir novas infecções e a compreender a importância do tratamento. O manejo eficaz da sífilis na atenção primária exige colaboração entre profissionais de saúde e pacientes, focando não apenas no tratamento, mas também na promoção de uma saúde sexual mais consciente e segura.