A segunda segunda-feira de fevereiro marca o Dia Internacional da Epilepsia, uma data dedicada à conscientização sobre a condição neurológica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. caracterizadas pela ocorrência de sinais ou sintomas transitórios devido a atividade neuronal anormal no cérebro, a epilepsia pode causar crises convulsivas de diferentes intensidades, impactando a qualidade de vida dos pacientes. O objetivo da campanha global é combater o estigma e disseminar informações que ajudem na inclusão e no suporte adequado às pessoas que vivem com a condição.

                    

Apesar dos avanços na medicina, a desinformação ainda é um dos maiores desafios enfrentados por quem tem epilepsia. Muitos mitos cercam a doença, como a crença equivocada de que todas as crises envolvem convulsões ou que a condição é contagiosa. Especialistas reforçam que, com o tratamento adequado, incluindo medicação e acompanhamento médico, a maioria dos pacientes pode levar uma vida normal. No entanto, o preconceito muitas vezes impede o acesso a oportunidades de trabalho, estudo e convivência social.

A iniciativa do Dia Internacional da Epilepsia também busca orientar a população sobre como agir diante de uma crise epiléptica. Recomenda-se manter a calma, proteger a cabeça da pessoa para evitar ferimentos e posicioná-la de lado para facilitar a respiração. Não se deve segurar os movimentos nem tentar colocar objetos na boca, pois isso pode causar acidentes. O atendimento médico deve ser acionado se a crise durar mais de cinco minutos ou se houver lesões graves.

O engajamento na causa é essencial para quebrar barreiras e garantir mais inclusão para os pacientes. No Brasil, diversas instituições promovem palestras, campanhas e eventos educativos para levar informação ao público. A data reforça a necessidade de políticas públicas eficazes, maior acesso ao tratamento e, principalmente, um olhar mais empático sobre a epilepsia, promovendo um ambiente de respeito e acolhimento para todos.

Fonte: GOV.com