11 de abril – Dia do Infectologista

Com certeza, durante a pandemia você viu e ouviu muitos infectologistas explicando sobre a Covid-19 nos meios de comunicação. Coube a esses especialistas traduzir em palavras comuns o que é um coronavírus, a diferença para outros agentes infecciosos, como ele se reproduz e o passo a passo da Ciência na busca de um imunizante eficaz.

Esse papel educativo faz parte das características da especialidade. As doenças que o infectologista trata e combate são contagiosas e, na maioria das vezes, se espalham rapidamente. Daí a importância de um médico especializado para orientar a população sobre as medidas preventivas, capazes de interromper as cadeias de transmissão. Pacientes de HIV, o vírus da AIDS; de tuberculose e até de formas graves de Influenza, o vírus da gripe, estão na rotina dos consultórios deste especialista.

Outra área de atuação importante do infectologista se encontra dentro do ambiente hospitalar. Embora controlado, o risco de uma pessoa internada pegar uma infecção hospitalar existe e deve ser minimizado ao máximo. Por isso, a internação é feita somente em casos necessários. Cabe a cada instituição de saúde ter um departamento específico para identificar e combater casos de infecção que possam atingir pacientes e profissionais que lá trabalham. E o infectologista tem papel relevante nesse grupo de especialistas.

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Doenças conhecidas tratadas por infectologistas

Embora poucos saibam, a lista de doenças tratadas pelos infectologistas inclui alguns distúrbios muito comuns na população em geral. Gripe, meningite, sinusite, bronquite, pneumonia, hepatite, doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose, sarampo e algumas doenças tropicais, como malária, febre amarela e dengue estão nessa lista. Nos últimos anos, doenças altamente transmissíveis, como a AIDS, o ebola e a Covid-19, passaram a fazer parte da rotina do infectologista.

Muitos acreditam que devem procurar o infectologista apenas em casos de viagem ou quando a doença não responde imediatamente ao tratamento. Mas, em todos os casos de doenças infecciosas crônicas (doenças causadas por vírus ou parasitas e que possuem uma duração maior do que 3 meses) é necessária uma consulta com este médico, para aprimorar o diagnóstico e aumentar as chances de cura.

Podemos dizer, então, que o infectologista atua em 4 grandes áreas clínicas:

  • Diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas e parasitárias;
  • Imunizações (vacinação);
  • Aconselhamento na prescrição do uso correto de antibióticos;
  • Controle de infecção hospitalar.

Dia do Infectologista — Câmara Municipal