Celebrado em 25 de novembro, o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher é uma data que tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre a violência de gênero e promover a igualdade entre os sexos. Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data faz referência ao brutal assassinato das irmãs Mirabal, ativistas políticas na República Dominicana, em 1960. O evento trágico foi um marco de resistência contra a repressão e a opressão, tornando-se símbolo da luta feminina contra todas as formas de violência.

Neste dia, as campanhas e ações são realizadas para alertar sobre os diferentes tipos de violência que as mulheres sofrem, seja física, psicológica, sexual ou econômica. No Brasil, onde os índices de violência contra a mulher são alarmantes, o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher se tornou uma oportunidade para reforçar a importância da educação, da mudança cultural e das políticas públicas voltadas para a proteção das mulheres. Movimentos feministas, organizações sociais e ativistas utilizam o dia para debater estratégias de prevenção e combate ao problema.

Apesar dos avanços nos últimos anos, a violência contra a mulher continua a ser uma realidade cotidiana em muitas partes do mundo. Segundo a Organização das Nações Unidas no Brasil, todos os dias, em média, 140 mulheres e meninas são mortas por alguém de sua própria família. Cerca de uma em cada três mulheres ainda sofre violência física ou sexual. O Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher serve como um lembrete da urgência de um compromisso coletivo para erradicar essas práticas, garantindo segurança, respeito e oportunidades iguais para todas as mulheres.
