Na tarde de terça-feira, 17 de dezembro de 2024, o auditório da Estação Otics – Rio Catete recebeu um importante encontro do Grupo de Trabalho dos alunos do primeiro ano do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade (PRMFC). Sob a liderança dos preceptores Vagner Reis e João Lucas Cruz Castanho, os residentes se reuniram para discutir um tema fundamental para a prática médica: a Comunicação Clínica. O evento proporcionou um ambiente de aprendizado colaborativo, onde foram abordadas estratégias e técnicas que visam aprimorar a interação entre estes profissionais de saúde e os pacientes, com ênfase na construção de vínculos de confiança e no cuidado integral.

A Residência Médica em Saúde da Família e Comunidade forma médicos para atuar na atenção primária à saúde, com foco no cuidado integral do paciente e na promoção da saúde comunitária. Os residentes desenvolvem habilidades em diagnóstico, tratamento, prevenção de doenças e trabalho em equipes multidisciplinares, com ênfase em saúde pública e gestão de condições crônicas. Ao final, os profissionais estão capacitados a atuar em unidades de saúde da família, centros de saúde e ações comunitárias, promovendo um cuidado acessível e de qualidade.

Durante o encontro do grupo de trabalho realizado hoje, com a temática “Comunicação Clínica”, os residentes participaram de palestras conduzidas pelos preceptores e se envolveram em uma enriquecedora troca de experiências sobre a entrevista motivacional. Esse método tem como objetivo construir confiança, esclarecer os objetivos dos pacientes, identificar suas ambivalências e orientá-los a tomar decisões positivas para sua saúde. O momento de aprendizado buscou aprimorar as habilidades de comunicação dos residentes, tornando sua prática médica mais empática e eficaz, além de fortalecer sua capacidade de estabelecer vínculos de confiança e proporcionar um cuidado mais humanizado.

A comunicação médico-paciente é essencial para um atendimento de qualidade, pois influencia diretamente o processo de diagnóstico e acompanhamento do paciente, desde a anamnese até o exame físico. Além disso, ela desempenha um papel crucial no monitoramento durante o tratamento, contribuindo para a recuperação e o bem-estar contínuo do paciente. Quando há ruídos ou falhas na comunicação, o atendimento ao paciente é prejudicado, afetando a eficácia do tratamento. Por outro lado, uma comunicação clara, respeitosa e empática fortalece a relação de confiança entre médico e paciente, criando uma parceria fundamental na busca por uma vida saudável.