O aleitamento materno é uma das ações prioritárias do Ministério da Saúde e do Governo Federal, sendo recomendado de forma exclusiva até os seis meses de vida do bebê, sem a necessidade de água, chás ou outros alimentos. A partir do sexto mês, outros alimentos saudáveis devem ser introduzidos, mantendo-se a amamentação até os dois anos ou mais. Esse cuidado vai além da nutrição: promove o vínculo entre mãe e filho e favorece o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional da criança.

Amamentar é um gesto que gera benefícios duradouros para a saúde da mulher, como a redução do risco de hemorragia pós-parto e de câncer de mama, ovário e colo do útero. Para o bebê, o leite materno protege contra diarreias, infecções respiratórias e alergias, além de contribuir para a prevenção da obesidade e doenças crônicas no futuro. Crianças amamentadas tendem a apresentar melhor desempenho cognitivo e maior capacidade de adaptação alimentar.

A amamentação também tem impacto positivo na sociedade e no meio ambiente. O leite materno é um alimento natural, sustentável e renovável, sem custo e sem impacto ambiental. Sua oferta reduz despesas com internações e tratamentos de saúde, além de colaborar com a segurança alimentar e nutricional infantil. Por isso, ações como a criação de salas de apoio à amamentação e o fortalecimento da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano são fundamentais para ampliar o acesso e o apoio às mulheres lactantes. Neste Agosto Dourado, mês dedicado à promoção do aleitamento materno, unidades de saúde como o CMS Manoel José Ferreira, no bairro do Catete (RJ), reforçam o compromisso com essa causa por meio de orientações, grupos educativos e apoio direto às mães. Essas ações fazem parte da mobilização nacional para incentivar, proteger e apoiar o aleitamento, conforme diretrizes do Ministério da Saúde.
Fonte: Gov.br