Grupo de Terapia Integrativa do CMS Manoel José Ferreira

Na manhã desta sexta-feira, 11 de julho de 2025, o auditório da Estação Otics – Rio Catete recebeu mais um encontro do Grupo de Terapia Integrativa do CMS Manoel José Ferreira. Sob a orientação da terapeuta ocupacional Ana Laura Veloso, os participantes vivenciaram atividades de meditação e estimulação cognitiva, que visaram promover o bem-estar físico e emocional. Essas práticas ajudaram a fortalecer a mente e o corpo, proporcionando momentos de relaxamento, reflexão e cuidado integral com a saúde dos participantes.

                  

O encontro teve início com a técnica de meditação Anapana, também conhecida como meditação da atenção à respiração. É uma prática budista que envolve focar na respiração natural como meio de cultivar a atenção plena. Ao observar a respiração, sem tentar alterá-la, o praticante desenvolve concentração, clareza mental e um estado de alerta calmo. Ela ajuda a reduzir o estresse, promover uma maior sensação de equilíbrio emocional e aumentar a capacidade de atenção e presença no momento.

                 

Os participantes também se envolveram em atividades que incluem jogos cujo o objetivo é a atenção e memória, sempre guiada pela terapeuta ocupacional. Ao compartilhar experiências e ouvir os outros, os indivíduos se sentem validados e compreendidos, o que pode reduzir sentimentos de solidão e isolamento. Além disso, a troca de vivências e perspectivas ajuda a ampliar a visão de mundo e a desenvolver empatia. Em um contexto terapêutico, a roda de conversa também favorece a expressão emocional, o autoconhecimento e o processamento de sentimentos e desafios, facilitando a busca por soluções e o fortalecimento emocional do grupo como um todo.

 

Tutoria dos residentes de odontologia da SMS-RJ

Nesta quinta-feira, 10 de julho de 2025, foi realizada mais uma atividade formativa voltada aos residentes da área de saúde da família da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. A programação foi conduzida por Érico Eduardo Ribeiro, coordenador da Residência Multiprofissional em Saúde da Família da SMS-RJ, com o apoio da coordenadora adjunta, Katia Guerra, reafirmando o compromisso com a qualificação contínua dos profissionais em formação.

                   

Durante o turno da manhã, na sala de reunião, o grupo participou de uma roda de conversa sobre a tutoria dos residentes de Odontologia da SMS-RJ. O momento proporcionou uma escuta atenta aos desafios enfrentados no campo, destacando o papel estratégico dos tutores na mediação entre a formação acadêmica e as práticas nos territórios, além de fomentar o diálogo sobre as potencialidades da atuação interdisciplinar no contexto da atenção básica.

                   

No período da tarde, já no laboratório de informática, os residentes se organizaram em grupos para apresentar estudos de caso construídos a partir de casos exemplares cedidos pela coordenadora. As apresentações estimularam a reflexão coletiva sobre situações complexas do cotidiano do SUS, possibilitando o intercâmbio de saberes e o exercício do pensamento crítico. O espaço também favoreceu a análise conjunta de condutas, fluxos e abordagens interprofissionais, fortalecendo a articulação entre teoria e prática.

                   

A atividade reafirmou a importância de processos formativos participativos e centrados na realidade dos serviços, valorizando tanto o papel da tutoria quanto o protagonismo dos residentes. Ao integrar debate, vivência e produção de conhecimento, a residência se consolida como um espaço potente de transformação e qualificação do cuidado no âmbito do SUS.

Grupo de Terapia Integrativa do CMS Manoel José Ferreira

Na manhã desta quinta-feira, 10 de julho de 2025, o Grupo de Terapia Integrativa, vinculado ao Centro Municipal de Saúde Manoel José Ferreira, realizou mais um encontro no auditório da Estação OTICS Rio Catete. A sessão foi conduzida pela terapeuta ocupacional Ana Laura Veloso, que vem acompanhando de forma contínua as atividades propostas ao longo das últimas semanas.

                   

Durante a atividade, os participantes foram convidados a aprofundar o contato com suas próprias emoções por meio de práticas de respiração consciente e meditação, com foco especial na concentração e no equilíbrio emocional. A meditação Anapana foi retomada em um novo formato, estimulando a atenção ao momento presente e promovendo maior estabilidade interna. A manhã também contou com exercícios corporais leves e dinâmicas expressivas que favoreceram a integração do grupo e o despertar da criatividade. Por meio do movimento e da interação, os participantes puderam liberar tensões e fortalecer os vínculos entre si, num ambiente de escuta respeitosa e acolhimento mútuo.

                   

Esse encontro reafirmou o papel essencial das terapias integrativas como suporte à saúde mental e emocional, especialmente no âmbito da atenção primária. A construção coletiva desse espaço tem se mostrado valiosa na promoção do bem-estar, do autoconhecimento e do fortalecimento das relações interpessoais.

Grupo de Fisioterapia do CMS Manoel José Ferreira

Na manhã desta quarta-feira,  dia 09 de julho de 2025, o auditório da Estação Otics – Rio Catete recebeu o encontro realizado semanalmente do grupo de fisioterapia do CMS Manoel José Ferreira orientado pela fisioterapeuta Mariza Camargo. O encontro foi realizado com o propósito de dar continuidade às atividades focadas na melhoria da mobilidade, no fortalecimento muscular, na prevenção do sedentarismo e na promoção do bem-estar geral. Essas ações visam proporcionar aos participantes uma melhor qualidade de vida, incentivando hábitos saudáveis e a manutenção de um corpo mais ativo e forte.

                    

Inicialmente, os participantes se dedicaram a atividades focadas no fortalecimento muscular e na melhora da flexibilidade. Eles realizaram exercícios na própria cadeira, movimentando braços, pernas e cabeça, o que permitiu trabalhar diferentes grupos musculares de forma acessível. Além disso, foram feitos exercícios de mobilidade em pé e com o auxílio de bolinhas, promovendo uma maior amplitude de movimento e melhorando a coordenação motora. Essas práticas contribuíram para um aumento na capacidade funcional e na saúde física dos envolvidos.

                   

Ao final do encontro, os participantes tiveram a oportunidade de trocar informações abrangentes com a fisioterapeuta, discutindo as diversas áreas da fisioterapia e relacionando-as com suas próprias vivências e experiências diárias. A programação também incluiu momentos dedicados ao relaxamento, com a prática da meditação, que ajudaram a acalmar a mente e o corpo. Esse relaxamento foi essencial para reduzir o estresse, melhorar a concentração e promover um equilíbrio emocional, complementando os benefícios físicos obtidos através dos exercícios de fisioterapia.

 

Aula do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade (PRMFC)

Nesta terça-feira, 08 de julho de 2025, no auditório da estação Otics-Catete, ocorreu uma aula do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade (PRMFC) organizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS-RJ). O programa tem como objetivo formar médicos para atuar na atenção primária à saúde e o assunto debatido hoje foi: Insuficiência Cardíaca. A aula foi orientada pelos preceptores Pedro Guimarães e Kiane Werneck para os alunos residentes do 1° ano (R1), que atuam nas unidades correspondentes à área programática 1.0 e 2.1.

                 

Durante a aula, os preceptores conduziram uma explanação detalhada sobre a Insuficiência Cardíaca (IC), doença crônica e progressiva que afeta a capacidade do coração de bombear sangue adequadamente para o corpo. Foram abordados os principais sinais e sintomas clínicos, como dispneia, fadiga e edemas, além dos critérios diagnósticos utilizados na atenção primária. A importância do reconhecimento precoce e da estratificação de risco também foi amplamente discutida.

                   

A atividade também enfatizou as condutas terapêuticas baseadas em evidências, incluindo o uso racional de medicamentos como IECA, betabloqueadores e diuréticos, além da necessidade de mudanças no estilo de vida e acompanhamento contínuo do paciente. Os preceptores destacaram a relevância da abordagem humanizada e do vínculo com a equipe de saúde para melhorar a adesão ao tratamento e reduzir internações recorrentes. Ao final do encontro, os residentes destacaram a relevância da temática para a prática diária na atenção primária, especialmente considerando o envelhecimento populacional e o aumento da prevalência de doenças cardiovasculares. A formação contínua e o olhar atento para os agravos crônicos reforçam o papel estratégico do médico de família no cuidado integral e longitudinal dos usuários.

Fonte: GOV.BR

Referência: Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Insuficiência Cardíaca. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/i/insuficiencia-cardiaca

Julho Verde – Mês Nacional do Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço

A campanha “Julho Verde – Mês Nacional do Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço” foi instituída pela Lei nº 14.328/2022com o objetivo de levar conscientização, prevenção e combate a esses tipos de câncer que se desenvolvem na região da boca, orofaringe, laringe (local onde estão as cordas vocais), nariz, seios nasais, nasofaringe, órbita, pescoço, tireoide, couro cabeludo, pele do rosto e do pescoço.

A data já vinha sendo observada desde 2015 por iniciativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) e tornou-se oficial com a sanção da referida Lei de 2022.

Dentre os tumores de cabeça e pescoço o câncer de laringe é o mais comum, mas também são habituais os que afetam a tireoide e a cavidade oral.

Este tipo de câncer costuma ocorrer a partir dos 40 anos e os homens têm 2 a 3 vezes mais chances de desenvolvê-lo em comparação com as mulheres, no entanto, sua incidência entre elas está aumentando.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 80% dos diagnósticos da doença acontecem em fumantes ou ex-fumantes e o consumo de bebida alcoólicas está presente em 50% dos casos.

As estimativas do INCA apontam que, no triênio 2023-2025, estão previstos 7.790 casos novos de câncer de laringe no país, correspondendo ao risco estimado de 3,59 por 100 mil habitantes – sendo 6.570 casos em homens e 1.220 em mulheres.

Dados do Ministério da Saúde mostram que em 2023 foram realizadas 13.661 cirurgias de câncer de cabeça e pescoço pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No mesmo ano, os números referentes à quimioterapia e radioterapia chegaram a 71.695 e 13.310, respectivamente.

Indicadores preliminares apontam que, no ano de 2023, foram registrados 2.068 óbitos por neoplasia maligna da cabeça, face e pescoço. Foram 86 mortes a menos que em 2022, quando foram notificadas 2.154. A região com o maior índice de mortalidade é a Sudeste, com 1.004 casos.

Boa parte desses diagnósticos ocorre em razão de alguns hábitos de vida que são prejudiciais à saúde e, para se ter uma ideia, cerca de 40% dos casos de câncer de cabeça e pescoço poderiam ser evitados com mudanças no estilo de vida.

Dentre os principais fatores de risco que podem influenciar o desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço estão:

  • Tabagismo: os fumantes têm risco maior do que os não fumantes de desenvolveram a doença. Uma pessoa que fuma tem 15 vezes mais probabilidade de desenvolver câncer de cabeça e pescoço do que um não fumante.
  • Bebida alcoólica: o consumo regular de bebidas alcoólicas aumenta o risco de desenvolver a doença.
  • Papilomavírus Humano (HPV): a infecção pelo HPV está associada ao desenvolvimento de câncer de garganta, base da língua e amígdalas, também conhecido como câncer de orofaringe.
  • Exposição ao sol sem proteção: representa risco importante para o câncer de lábios;
  • Excesso de gordura corporal: aumenta o risco de câncer de boca;
  • Exposição laboral a determinados agentes como: óleo de corte, amianto, poeira de madeira, poeira de couro, poeira de cimento, de cereais, têxtil e couro, amianto, formaldeído, sílica, fuligem de carvão, solventes orgânicos e agrotóxicos está associada ao desenvolvimento de câncer de boca.

Os trabalhadores da agricultura e criação de animais, indústria têxtil, de couro, metalúrgica, borracha, construção civil, oficina mecânica, fundição, mineração de carvão, assim como profissionais cabeleireiros, carpinteiros, encanadores, instaladores de carpete, moldadores e modeladores de vidro, oleiros, açougueiros, barbeiros, mineiros, canteiros, pintores e mecânicos de automóveis podem apresentar risco aumentado de desenvolvimento da doença.

Sinais e sintomas:

Dentre os mais comuns estão:

  • Ferida na boca que não cicatriza;
  • Manchas esbranquiçadas na boca;
  • Rouquidão;
  • Nódulo palpável no pescoço;
  • Dor de garganta que não melhora;
  • Dor ou dificuldade para engolir ou respirar;
  • Sangramento ou secreção persistente pelo nariz;
  • Dor no ouvido ou dificuldade para ouvir;
  • Dores de cabeça e tosse persistentes.

Ao perceber algum desses sinais que persista por mais de três semanas é preciso buscar avaliação médica ou do dentista (no caso de ferida na boca) para que sejam realizados os exames necessários para o diagnóstico preciso.

Tratamento:

A indicação do tratamento mais efetivo para o câncer de cabeça e pescoço depende de alguns fatores que precisam ser avaliados de forma individual, entre eles o tipo de tumor, a sua localização e as suas características, o estadiamento da doença e o perfil clínico do paciente. Dentre as opções estão a cirurgia para remoção do tumor, a radioterapia, a quimioterapia, drogas-alvo e a imunoterapia. Esses procedimentos podem ocorrer de forma isolada ou combinada. Já para o câncer de tireoide usa-se também a iodoterapia.

Prevenção:

Com o slogan “Informação salva vidas” a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) aproveita a Campanha Julho Verde para intensificar os alertas sobre a importância da prevenção e da detecção precoce do câncer, que, na região da cabeça e pescoço pode chegar ao índice de 90% de cura, se tratado precocemente, ou seja, em fase inicial.

As principais medidas preventivas incluem:

  • Não fumar;
  • Vacinar-se contra o HPV;
  • Manter o peso corporal dento dos limites da normalidade;
  • Manter boa higiene bucal;
  • Usar preservativo (camisinha) na prática do sexo oral;
  • Atentar para qualquer alteração na boca;
  • Aproveitar as consultas com o dentista para tirar dúvidas e, principalmente, relatar qualquer sinal ou sintoma diferente.

 

Fontes:

Grupo de Terapia Integrativa do CMS Manoel José Ferreira

Na manhã de sexta-feira, 04 de julho de 2025, o auditório da Estação Otics – Rio Catete recebeu mais um encontro do Grupo de Terapia Integrativa do CMS Manoel José Ferreira. Sob a orientação da terapeuta ocupacional Ana Laura Veloso, os participantes vivenciaram atividades de meditação e estimulação cognitiva, que visaram promover o bem-estar físico e emocional. Essas práticas ajudaram a fortalecer a mente e o corpo, proporcionando momentos de relaxamento, reflexão e cuidado integral com a saúde dos participantes.

                   

O encontro teve início com a técnica de meditação Anapana, também conhecida como meditação da atenção à respiração. É uma prática budista que envolve focar na respiração natural como meio de cultivar a atenção plena. Ao observar a respiração, sem tentar alterá-la, o praticante desenvolve concentração, clareza mental e um estado de alerta calmo. Ela ajuda a reduzir o estresse, promover uma maior sensação de equilíbrio emocional e aumentar a capacidade de atenção e presença no momento.

                   

Os participantes também se envolveram em atividades que incluem jogos cujo o objetivo é a atenção e memória, sempre guiada pela terapeuta ocupacional. Ao compartilhar experiências e ouvir os outros, os indivíduos se sentem validados e compreendidos, o que pode reduzir sentimentos de solidão e isolamento. Além disso, a troca de vivências e perspectivas ajuda a ampliar a visão de mundo e a desenvolver empatia. Em um contexto terapêutico, a roda de conversa também favorece a expressão emocional, o autoconhecimento e o processamento de sentimentos e desafios, facilitando a busca por soluções e o fortalecimento emocional do grupo como um todo. As práticas de estimulação cognitiva realizadas pelo grupo visam melhorar as funções mentais, como memória, atenção, raciocínio e linguagem, por meio da interação social e do exercício cognitivo. Essas práticas favorecem o estímulo mútuo entre os participantes, criando um ambiente colaborativo que aumenta a motivação e o engajamento. Além de contribuir para o fortalecimento das habilidades cognitivas, essas atividades promovem o bem-estar emocional, melhoram a autoestima e a socialização, e podem ser especialmente benéficas para o envelhecimento saudável, auxiliando na prevenção de doenças cognitivas.

Mês de luta contra as hepatites virais

A campanha Julho Amarelo está nas páginas das editorias de saúde dos jornais, sites e, em especial, nos perfis do Ministério da Saúde nas redes sociais. A iniciativa, representada por um laço amarelo, reforça a importância das ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. Essas doenças são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo e, por isso, é preciso atenção ao consumir informações sobre o tema.

As hepatites virais são infecções que atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes, são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Elas são causadas por vírus e algumas hepatites se dão pelo uso de medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Vamos entender as formas de transmissão e prevenção e como é feito o tratamento dessas doenças e, assim,  combater conteúdos falsos sobre o tema que circulam por aí.

 

Vacina contra hepatite B em bebês

Muitas dúvidas surgem em relação a necessidade de vacinação de bebês contra a hepatite B, já que as gestantes são testadas para a doença, o que faz alguns acreditarem que, por isso, não há risco de transmissão das mães para os filhos. Além disso, grupos antivacina afirmam que o imunizante representa um perigo para as crianças por conter uma quantidade alta de alumínio. As afirmações não têm embasamento científico e são contrárias às recomendações de especialistas de saúde de todo o mundo.

A vacina contra a hepatite B para bebês, por se tratar de uma doença grave e transmitida de mãe para filho durante a gestação ou parto, representa proteção imediata aos pequenos e é uma prática segura e eficaz para prevenir infecções futuras, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença também pode ser transmitida por contato com sangue e fluidos corporais, mesmo em ambientes domésticos.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) também recomenda a vacina para recém-nascidos, independentemente do status da mãe, já que nem todas as infecções maternas são detectadas durante a gravidez. Além disso, especialistas defendem que a vacinação precoce é crucial para a prevenção da infecção crônica, que pode levar ao câncer de fígado e à cirrose.

Atenção! O ideal é iniciar o esquema vacinal com a primeira dose o mais cedo possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade, podendo ser administrada até 30 dias após o nascimento.

E sobre a quantidade de alumínio? A bula da vacina contra a hepatite B do Instituto Butantan confirma que a quantidade de alumínio presente é segura e está bem abaixo dos limites considerados tóxicos. O alumínio é utilizado como adjuvante para melhorar a resposta imunológica e tem um histórico comprovado de segurança em vacinas.

Estudos científicos demonstram que o alumínio utilizado em vacinas é seguro e eficaz. A quantidade de alumínio nos imunizantes é minúscula comparada à exposição diária que os humanos têm a esse elemento por meio de alimentos, água e até mesmo o ar. A segurança dos adjuvantes de alumínio é bem documentada, e eles são fundamentais para a eficácia das vacinas.

 

Tipos de hepatites, formas de transmissão, prevenção e tratamento

É importante entender que as hepatites virais são doenças muitas vezes silenciosas. Elas nem sempre apresentam sintomas visíveis e, por isso, grande parte das pessoas não sabe que está infectada. Isso faz com que a doença possa evoluir por décadas, sem o devido diagnóstico. Assim, a recomendação é realizar testes regulares.

  • Hepatite A

Transmissão: fecal-oral, pela ingestão dealimentos ou água contaminadas, baixos níveis de saneamento básico e de higiene pessoal, contato pessoal próximo e contato sexual com pessoas com hepatite A.

Os sintomas iniciais são fadiga, mal-estar, febre, dores musculares, enjoo, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia, urina escura, fezes claras e pele e olhos amarelados.

Existe vacina para combater a hepatite A e ela faz parte do calendário infantil no Sistema Único de Saúde (SUS), com esquema de uma dose aos 15 meses de idade, podendo ser utilizada a partir dos 12 meses até 5 anos incompletos.

  • Hepatite B

Transmissão: sexo sem proteção, compartilhamento de objetos de uso pessoal como lâminas de barbear e de depilar, escovas de dentes, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas (cachimbos, canudos, seringas) sem a devida esterilização, na confecção de tatuagem e na colocação de piercings com materiais não esterilizados ou descartáveis. Ela também pode ser transmitida de forma vertical, ou seja, durante a gestação ou parto da mãe para o bebê.

Na maioria dos casos, a hepatite B não apresenta sintomas. A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B é a vacina, que é administrada em três doses (0, 1 e 6 meses), e está disponível no SUS para bebês e todas as pessoas, independentemente da idade.

  • Hepatite C

Transmissão: contato com sangue contaminado por meio do compartilhamento de agulhas, seringas e outros objetos perfurocortantes sem a devida esterilização (materiais de manicure, para confecção de tatuagem, para colocação de piercings, equipamentos odontológicos e objetos para uso de drogas, como cachimbos, canudos, seringas). Também por meio de relações sexuais sem o uso de preservativos ou pela transmissão vertical (esses dois casos menos comum).

Assim como a hepatite B, a hepatite C também, na maioria dos casos, não apresenta sintomas.

Procure uma unidade de saúde e faça o teste da hepatite C. A doença tem cura e o tratamento pode ser feito gratuitamente pelo SUS.

  • Hepatite D

Transmissão: sexo sem proteção, compartilhamento de objetos de uso pessoal como lâminas de barbear e de depilar, escovas de dentes, materiais de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas (cachimbos, canudos, seringas), na confecção de tatuagem e na colocação de piercings sem a devida esterilização.

Na maioria dos casos, a hepatite D também não apresenta sintomas. Quando presentes, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura, fezes claras.

A melhor forma de prevenir a hepatite D é tomar a vacina contra a hepatite B, visto que esse vírus depende da estrutura do vírus B para se replicar.

Combate à desinformação

O Saúde com Ciência trabalha para disponibilizar à população brasileira informação confiável. Não acredite em informações sobre saúde sem base científica e que contrariam as recomendações de especialistas em saúde pública. E lembre-se sempre: vacinas salvam vidas!

 

Saúde e Vigilância Sanitária

Curso de DIU hormonal

Nesta quarta-feira, 2 de julho de 2025, o auditório da Estação OTICS-Rio Catete foi palco de mais uma importante iniciativa voltada à qualificação dos profissionais de saúde da rede municipal. Desta vez, a atividade foi dedicada ao Curso de DIU Hormonal, promovendo atualização e fortalecimento das práticas de planejamento reprodutivo na atenção primária, a condução do curso ficou sob responsabilidade de Claudia Dames, gerente técnica da Saúde da Mulher, com apoio da Dra. Julia Bezerra, também da Gerência Técnica da Saúde da Mulher.

                   

A capacitação abordou aspectos técnicos e clínicos do dispositivo intrauterino hormonal, suas indicações, contraindicações, manejo e benefícios. O objetivo foi ampliar o conhecimento e a segurança dos profissionais quanto à oferta desse método contraceptivo no SUS, fortalecendo o cuidado integral à saúde da mulher.

                   

Durante o encontro, os participantes tiveram a oportunidade de trocar experiências, esclarecer dúvidas e discutir estratégias para qualificar ainda mais o atendimento nas unidades básicas. A formação contínua foi destacada como peça-chave para garantir um serviço cada vez mais humanizado, seguro e baseado em evidências.

                   

A iniciativa reafirma o compromisso da rede municipal com a promoção da saúde sexual e reprodutiva, priorizando o acesso a informações e tecnologias que impactam positivamente na autonomia e no bem-estar da população.

     

PRMFC realiza Avaliação Quadrimestral no auditório da Otics-Rio Catete

Nesta terça-feira, 01 de julho de 2025, o auditório da estação OTICS-Rio Catete recebeu os alunos do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade (PRMFC) para a aplicação da Avaliação Quadrimestral R1. A atividade foi conduzida pela Assessora Técnica de Saúde Mental e coordenadora do programa, Celina Ragoni de Moraes Correia.

                 

A prova avaliativa é parte fundamental do processo formativo dos residentes, permitindo acompanhar o progresso dos profissionais em formação e fortalecer as competências exigidas no exercício da atenção primária à saúde. O momento também serve como oportunidade para revisar conteúdos e refletir sobre as práticas adotadas nos territórios.

Com foco na integralidade do cuidado, o PRMFC visa preparar médicos capacitados para atuar em diferentes realidades, promovendo uma assistência qualificada, humanizada e alinhada aos princípios do SUS. A avaliação contribui para alinhar teoria e prática na rotina da residência.

                 

A realização da prova na Otics-Rio Catete reforça a parceria entre ensino e serviço, valorizando o espaço como ponto de apoio ao desenvolvimento profissional e à qualificação da atenção básica na cidade do Rio de Janeiro.