Curso de Cuidados Pré e Pós-Natais segundo as Recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS)

Nesta terça-feira, 5 de novembro de 2024, o auditório da Estação Otics-Catete sediou o “Curso de Cuidados Pré e Pós-Natais segundo as Recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, coordenado por Daphne Rattner e Glauce Cristine Ferreira, ambas da Rede Pela Humanização do Parto e Nascimento (ReHuNa) e professoras da Universidade de Brasília e da Universidade de São Paulo. O evento, que ocorre de 5 a 8 de novembro, conta também com a participação das facilitadoras Priscila Macedo e Leila Azevedo, ativistas da ReHuNa, além das enfermeiras Aline Mello e Ângela Perazzini, apoiadoras técnicas das Gerências de Área Técnica de Saúde da Criança e da Mulher. Promovido pela UNICEF em parceria com a ReHuNa, o curso visa atualizar gestores e profissionais da Atenção Primária em Saúde do Rio de Janeiro sobre práticas baseadas em evidências científicas, com foco nas necessidades de populações vulneráveis.
                 

A Iniciativa Unidade Amiga da Primeira Infância (UAPI) é uma estratégia inovadora de assistência técnica, capacitação, monitoramento, acompanhamento e certificação, que busca aprimorar a oferta de serviços e fortalecer o diálogo entre profissionais e famílias para uma comunicação mais eficaz sobre o desenvolvimento de crianças de até seis anos atendidas nas Unidades de Atenção Primária à Saúde e Unidades de Educação Infantil, promovendo um atendimento intersetorial e de excelência para a primeira infância.

                   

A capacitação adota uma abordagem pedagógica diversificada, incluindo exposições dialogadas, rodas de conversa, trabalhos em grupo e plenárias para apresentação das propostas, além de avaliação pré e pós-teste. Esta metodologia facilita a troca de experiências e o aprofundamento em práticas de saúde baseadas em evidências científicas.

                   

O curso representa uma oportunidade de fortalecimento das práticas de saúde pública no município do Rio de Janeiro, sendo parte de um conjunto de ações que visam capacitar os profissionais da rede pública e oferecer às famílias uma assistência mais qualificada e segura.

Reunião dos Acadêmicos de Enfermagem da Escola Anna Nery (UFRJ)

Na manhã de segunda-feira, 4 de novembro de 2024, os acadêmicos do curso de enfermagem da Escola Anna Nery, UFRJ, se reuniram na sala de reunião da Estação Otics – Rio Catete. Orientados pelas professoras Maria Helena e Laís Peixoto, os estudantes discutiram casos significativos de atendimentos realizados durante o estágio prático no CMS Manoel José Ferreira. Esse encontro foi fundamental para a reflexão sobre a prática clínica e o desenvolvimento das habilidades necessárias para o cuidado ao paciente, promovendo uma rica troca de experiências entre os futuros profissionais de enfermagem.

                   
A discussão de casos clínicos em grupo é fundamental na formação dos futuros enfermeiros, promovendo aprendizado colaborativo e desenvolvendo habilidades críticas e analíticas. Essa prática simula a dinâmica hospitalar, onde a comunicação e a troca de conhecimentos são essenciais para decisões eficazes. Assim, os alunos enriquecem seu aprendizado teórico e se preparam melhor para enfrentar desafios práticos na profissão.

                    

No encontro de hoje, os acadêmicos e as professoras debateram o atendimento de pacientes com miíase. A miíase, infecção causada por larvas de moscas na pele, requer uma abordagem cuidadosa e multidisciplinar. Os estudantes de enfermagem têm a chance de realizar avaliações clínicas e aplicar tratamentos sob supervisão, o que proporciona uma valiosa experiência prática e uma melhor compreensão das complexidades das condições de saúde enfrentadas por essas comunidades.

A integração da discussão de casos clínicos com o atendimento prático destaca a importância de uma formação sólida e humanizada na enfermagem. Ao atender casos como a miíase, os estudantes ampliam suas habilidades técnicas e desenvolvem sensibilidade social, essencial para a profissão. A vivência em contextos desafiadores e a troca de experiências em grupo são fundamentais para moldar enfermeiros mais empáticos e eficazes.

Curso de Introdução de Tecnologia em Saúde

Na manhã desta segunda-feira, 4 de novembro de 2024, no laboratório de informática da Estação Otics-Catete, foi realizado o Curso de Introdução de Tecnologia em Saúde, voltado para Profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, foi realizada uma apresentação pelo aluno Rafael Weber, com a simulação prática realizada pelos professores Antônio Peregrino e Roberto Carlos Lyra. O evento é organizado pelo Laboratório de Avaliação de Tecnologias em Saúde (LAETS/UNIRIO) em parceria com setores do IVISA-RIO: a Coordenadoria Técnica de Avaliação de Tecnologia em Saúde e Insumos Estratégicos (CTATS) e a Coordenadoria Geral de Inovação, Projetos, Pesquisa e Educação Sanitária (CGIP).

                   

O curso teve como objetivo sensibilizar os profissionais sobre a importância da Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS), de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, e capacitar técnicos para essa prática. Além de fornecer uma fundamentação teórica, o curso apresentou uma metodologia de análise econômica voltada para a ATS, permitindo que os profissionais pudessem compreender como essa avaliação auxilia na tomada de decisões estratégicas por parte dos gestores de saúde.

                   

A atividade prática foi desenvolvida para ilustrar a aplicação das etapas de avaliação, incluindo o uso de ferramentas de análise, essenciais para construir uma árvore de decisão. Esse recurso é amplamente utilizado na ATS para estruturar e analisar diferentes cenários, ajudando a definir as melhores escolhas em termos de custo-benefício.

Essa iniciativa representa um esforço contínuo da Secretaria Municipal de Saúde e do IVISA-RIO em promover uma gestão mais qualificada e fundamentada em evidências, capacitando os profissionais a implementarem tecnologias que beneficiem diretamente a população. Através desse curso, espera-se que os profissionais possam desenvolver estudos técnicos de qualidade e oferecer suporte decisivo para os processos de gestão pública em saúde.

Grupo de Terapia Integrativa do CMS Manoel José Ferreira

Aconteceu na manhã desta sexta-feira, dia 1° de novembro, mais um encontro do Grupo de Terapia Integrativa do CMS Manoel José Ferreira. O encontro foi conduzido pela terapeuta ocupacional Ana Laura Veloso, acompanhada dos dois estagiários – Moziel Souza e Beatriz Freitas, sendo dividido em duas partes cruciais para o bem-estar emocional dos presentes.

                    

Na primeira parte, os participantes se dedicaram à prática da Meditação AnaPana, uma técnica focada na observação do fluxo de ar nas narinas. Durante 30 a 40 minutos, eles se envolveram nesta prática e, posteriormente, compartilharam as sensações que experimentaram. Esta meditação tem se mostrado uma ferramenta eficaz para lidar com a ansiedade diária, oferecendo um recurso valioso para enfrentar os desafios cotidianos.

                    

No segundo momento do encontro, a estagiária Beatriz Freitas, explicou ao grupo a importância da terapia na Atenção Primária de Saúde(APS) em seguida, introduziu uma atividade de estimulação cognitiva com a reprodução de anagramas. Os participantes puderam fazer um jogo com palavras e memória, uma excelente  forma de estímulo e conhecimento.

                    

Por fim, o grupo encerrou com a dança Sênior e Circular, proporcionando um espaço para atividades corporais, mobilidade e interação social. Ao som de músicas selecionadas, os participantes, guiados pela profissional de saúde, desfrutaram de exercícios leves e divertidos, trabalhando aspectos como coordenação, equilíbrio e flexibilidade. Essa prática não apenas trouxe benefícios físicos, mas também criou um ambiente estimulante e acolhedor, contribuindo para o bem-estar emocional e social dos presentes.

 

 

Reunião dos Acadêmicos de Enfermagem da Escola Anna Nery (UFRJ)

Na manhã de sexta-feira, 1º de novembro de 2024, os acadêmicos do curso de enfermagem da Escola Anna Nery, UFRJ, se reuniram com as professoras Maria Helena e Laís Peixoto para um importante debate sobre casos clínicos. O foco da discussão foi o diagnóstico e o manejo de enfermagem em pacientes com sífilis na atenção primária à saúde. Durante o encontro, os estudantes compartilharam experiências, levantaram dúvidas e exploraram estratégias para melhorar o atendimento, destacando a relevância do tema na formação de futuros profissionais.

                   

A sífilis, infecção sexualmente transmissível, se tornou um foco de atenção em saúde pública, especialmente entre jovens e adultos. O diagnóstico precoce é crucial, pois a doença, se não tratada, pode levar a complicações severas, incluindo problemas cardiovasculares e neurológicos. O papel dos profissionais de enfermagem é fundamental nesse processo, atuando na identificação de sintomas e na orientação dos pacientes.

                 

Os acadêmicos debateram a respeito do diagnóstico da sífilis, que é realizado por meio de testes sorológicos, que detectam anticorpos específicos no sangue. O manejo de enfermagem começa com a triagem adequada dos pacientes que apresentam sintomas, como lesões genitais ou manifestações cutâneas. É essencial que os enfermeiros estejam capacitados para realizar a anamnese de forma cuidadosa, abordando sinais físicos e também questões sobre a vida sexual do paciente.

Após a confirmação do diagnóstico de sífilis, o tratamento geralmente envolve a administração de antibióticos, com a penicilina como padrão. O acompanhamento contínuo é essencial para monitorar reações adversas e garantir a adesão ao tratamento. A educação em saúde é fundamental, ajudando os pacientes a prevenir novas infecções e a compreender a importância do tratamento. O manejo eficaz da sífilis na atenção primária exige colaboração entre profissionais de saúde e pacientes, focando não apenas no tratamento, mas também na promoção de uma saúde sexual mais consciente e segura.

Outubro Rosa – Equipe Getúlio Vargas

Na tarde desta quinta-feira, 31 de outubro de 2024, a equipe Getúlio Vargas do CMS Manoel José Ferreira realizou mais uma edição do evento Outubro Rosa, reforçando a importância da conscientização sobre o câncer de mama e promovendo um espaço de acolhimento para as mulheres atendidas na unidade. Com a presença da enfermeira Adenilza Bentes e do Dr. Pavel Vigo Cuza, o evento trouxe palestras educativas que abordaram a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama, destacando como esses cuidados podem salvar vidas.

                   

Durante as palestras, os profissionais de saúde orientaram as participantes sobre sinais e sintomas, métodos de prevenção e a importância da realização de exames periódicos, buscando desmistificar o tema e incentivar o autocuidado. Além disso, a equipe ofereceu atividades voltadas ao bem-estar das mulheres que compareceram. As pacientes tiveram acesso a sessões de maquiagem, reforçando a valorização da autoestima e do autocuidado, elementos essenciais para enfrentar as dificuldades de um tratamento oncológico ou o receio de um diagnóstico. Esse momento de cuidado estético foi mais do que um detalhe; foi uma ação que lembrou cada uma das mulheres presentes sobre o valor da autovalorização.

                   

Para integrar ainda mais as participantes, a programação incluiu uma animada aula de zumba, incentivando a prática de atividades físicas como aliada da saúde mental e física, o que também reflete positivamente na prevenção de doenças. Movimentar o corpo, dançar e compartilhar momentos descontraídos promoveu não apenas o bem-estar físico, mas também a união e o fortalecimento da rede de apoio entre as mulheres.

                   

O evento foi encerrado com um lanche, proporcionando um momento de convivência e troca de experiências, onde as participantes puderam compartilhar suas histórias e reforçar a importância da solidariedade na luta contra o câncer de mama.

Outubro – Mês de Conscientização sobre a Dislexia

O Mês de Conscientização sobre a Dislexia, comemorado em outubro, visa alertar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce para uma melhor qualidade de vida desde os anos iniciais de alfabetização.

A campanha pretende chamar a atenção para a necessidade de que todas as pessoas com dislexia sejam compreendidas, reconhecidas, capacitadas e tenham igualdade de acesso às oportunidades.

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, podendo manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.

A causa do distúrbio é uma alteração cromossômica hereditária, o que explica sua ocorrência em pessoas da mesma família. Pesquisas recentes mostram que a dislexia pode estar relacionada com a produção excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação da criança.

Os sintomas variam de acordo a gravidade do transtorno, podendo ser leves, moderados ou graves. Os sinais tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização.

Entre os mais comuns, encontram-se as seguintes dificuldades:

  •  Para ler, escrever e soletrar;
  • Para entender texto escrito;
  • Para identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações;
  • Para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia);
  • Ortográficas: troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia);
  • De organização temporal e espacial e coordenação motora.

O diagnóstico é feito por exclusão, em geral por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista). Antes de afirmar que uma pessoa é disléxica, é preciso descartar a existência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem.

É de extrema importância estabelecer o diagnóstico precoce de dislexia para evitar que sejam atribuídos aos indivíduos com o transtorno rótulos depreciativos, que tragam reflexos negativos sobre sua autoestima e projeto de vida.

Ainda não se conhece a cura para a dislexia. O tratamento exige a participação de especialistas em várias áreas (pedagogia, fonoaudiologia, psicologia, etc.) para ajudar a pessoa a superar, na medida do possível, o comprometimento no mecanismo da leitura, da expressão escrita ou da matemática.

Recomendações

  • Algumas dificuldades que as crianças podem apresentar durante a alfabetização só ocorrem porque são pequenas e imaturas e ainda não estão prontas para iniciar o processo de leitura e escrita. Se as dificuldades persistirem, o ideal é encaminhar a criança para avaliação por profissionais capacitados;
  • O diagnóstico de dislexia não significa que a criança seja menos inteligente; significa apenas que ela apresenta um distúrbio que pode ser corrigido ou atenuado;
  • O tratamento da dislexia pressupõe um processo longo que demanda persistência;
  • Pessoas com dislexia devem dar preferência a escolas preparadas para atender suas necessidades específicas;
  • Saber que a pessoa tem dislexia e as características do distúrbio é o melhor caminho para evitar prejuízos no desempenho escolar e social e os rótulos depreciativos que levam à baixa-estima.

 

Fontes:

Associação Brasileira de Dislexia
Code Read Dyslexia Network Australia
Dr. Dráuzio Varella
Instituto ABCD – São Paulo
The International Dyslexia Association

Internos de Medicina – Doenças dermatológicas mais frequentes na Atenção Primária à Saúde (APS)

Nesta quarta-feira, 30 de outubro de 2024, no auditório da Estação OTICS-Catete aconteceu mais uma apresentação dos internos de medicina da Universidade Estácio de Sá. Marcela Baroni e Marcela Curty, apresentaram sobre: “Doenças dermatológicas mais frequentes na Atenção Primária à Saúde (APS) diagnóstico e tratamento”. Sob a supervisão do Dr. Pavel Vigo, as acadêmicas compartilharam experiências observadas a partir de casos clínicos e debateram diagnósticos, tratamentos e abordagens para um cuidado contínuo e qualificado.

                   

Durante o encontro, foram destacados os desafios no reconhecimento precoce de doenças como dermatite atópica, psoríase e acne, frequentemente encontradas na APS. A importância de uma avaliação criteriosa e do uso de ferramentas de diagnóstico foi frisada como fundamental para garantir intervenções rápidas e reduzir a evolução das condições dermatológicas.

                  

Outro ponto de discussão foram as Dermatozoonoses e as complicações mais comuns enfrentadas. As Dermatozoonoses, são infecções cutâneas causadas por parasitas que acometem a pele, sendo transmitidas por animais ou insetos, como carrapatos, pulgas, mosquitos e até roedores. Na Atenção Primária à Saúde (APS), essas doenças merecem atenção, pois podem se manifestar com sintomas variados, incluindo prurido, lesões avermelhadas e infecções secundárias, caso não sejam tratadas adequadamente. Entre as dermatozoonoses mais comuns estão a escabiose (sarna), tungíase (bicho-de-pé) e leishmaniose cutânea, cada uma exigindo abordagens específicas de diagnóstico e tratamento. O manejo dessas condições na APS é essencial para reduzir a transmissão e evitar complicações, reforçando a importância da orientação sobre cuidados preventivos e higienização para os pacientes.

O evento reforçou a relevância do acompanhamento contínuo para evitar a recorrência e agravo das doenças dermatológicas, com os internos compreendendo a APS como uma base para o cuidado integral. Dr. Pavel, salientou o papel dos profissionais de saúde no acompanhamento de longo prazo e no fortalecimento do vínculo com os pacientes, especialmente em condições de tratamento prolongado. A atividade evidenciou a importância de eventos educativos na formação médica e no desenvolvimento de competências clínicas essenciais para o atendimento de qualidade.

Grupo de Fisioterapia do CMS Manoel José Ferreira

Na manhã de quarta-feira, 30 de outubro de 2024, o Grupo de Fisioterapia do CMS Manoel José Ferreira se reuniu no auditório da estação Otics – Rio Catete, sob a orientação da fisioterapeuta Mariza Camargo. O encontro foi uma oportunidade valiosa para os participantes trabalharem na melhora da força muscular, mobilidade e flexibilidade. Além disso, a prática da meditação trouxe um bem-estar geral, reforçando a importância de cuidar tanto do corpo quanto da mente durante as sessões de fisioterapia.

                   

O sedentarismo entre a população idosa pode trazer uma série de dificuldades que afetam a qualidade de vida. Muitos idosos enfrentam problemas como fraqueza muscular, diminuição da mobilidade e maior risco de quedas, fatores que podem resultar em lesões graves. Além disso, a inatividade física contribui para o agravamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, aumentando a dependência e limitando a autonomia dos idosos.

                   

Nesse contexto, os exercícios de fisioterapia praticados pelo grupo podem ajudar a restaurar a força muscular, melhorar a flexibilidade e aumentar a resistência. Para isso, a fisioterapeuta desenvolveu atividades específicas que promovem a recuperação funcional e a prevenção de complicações relacionadas ao sedentarismo, permitindo que os idosos se sentissem mais seguros e ativos em seu dia a dia.

                   

Além dos exercícios físicos, o grupo realizou uma sessão de meditação. A meditação ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, promovendo um estado de relaxamento que complementa os benefícios físicos dos exercícios. Essa abordagem integrada melhora a saúde mental e potencializa os resultados das atividades físicas, resultando em um bem-estar geral. A aliança entre movimento e meditação é, portanto, uma estratégia eficaz para uma vida mais saudável e ativa na terceira idade.

                   

Reunião dos Acadêmicos de Enfermagem da Escola Anna Nery (UFRJ)

Na manhã desta sexta-feira, 30 de outubro de 2024, acadêmicos do curso de Enfermagem da Escola Anna Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), participaram de um encontro na sala de reuniões da Estação Otics – Rio Catete. A reunião, orientada pela professora Lais Peixoto, teve como foco principal o diabetes, abordando tanto o papel do enfermeiro no cuidado com pacientes quanto os testes e as estratégias de manejo voltadas para a atenção primária. Esse espaço proporcionou uma rica troca de conhecimentos entre os alunos, consolidando a prática e o embasamento teórico acerca da doença.

                   

O debate girou em torno das principais complicações do diabetes e dos métodos de diagnóstico utilizados na atenção primária, com destaque para a importância do exame de glicemia capilar. Os estudantes discutiram também o impacto das intervenções precoces na qualidade de vida dos pacientes e como o enfermeiro pode atuar na educação em saúde, promovendo hábitos preventivos e o autocuidado entre os portadores da condição. A professora Lais enfatizou a necessidade de capacitação contínua dos profissionais de enfermagem para enfrentar os desafios do manejo do diabetes.

                 

Além do conhecimento técnico, o encontro valorizou o papel humanizado do enfermeiro, uma vez que a atenção primária exige uma abordagem próxima e individualizada para a promoção da saúde. Os acadêmicos foram incentivados a refletir sobre a importância de um atendimento empático, considerando o impacto psicológico que o diagnóstico e o tratamento do diabetes podem ter na vida dos pacientes. Essa dimensão do cuidado foi apontada como essencial para a adesão ao tratamento e para o sucesso das intervenções.

Ao final da reunião, os alunos puderam compartilhar experiências e esclarecer dúvidas sobre os desafios enfrentados na prática clínica. O encontro reafirmou a relevância de atividades como essa para a formação dos futuros enfermeiros, que estarão diretamente envolvidos na linha de frente da atenção primária.