

Na manhã de segunda-feira, 4 de novembro de 2024, os acadêmicos do curso de enfermagem da Escola Anna Nery, UFRJ, se reuniram na sala de reunião da Estação Otics – Rio Catete. Orientados pelas professoras Maria Helena e Laís Peixoto, os estudantes discutiram casos significativos de atendimentos realizados durante o estágio prático no CMS Manoel José Ferreira. Esse encontro foi fundamental para a reflexão sobre a prática clínica e o desenvolvimento das habilidades necessárias para o cuidado ao paciente, promovendo uma rica troca de experiências entre os futuros profissionais de enfermagem.

A discussão de casos clínicos em grupo é fundamental na formação dos futuros enfermeiros, promovendo aprendizado colaborativo e desenvolvendo habilidades críticas e analíticas. Essa prática simula a dinâmica hospitalar, onde a comunicação e a troca de conhecimentos são essenciais para decisões eficazes. Assim, os alunos enriquecem seu aprendizado teórico e se preparam melhor para enfrentar desafios práticos na profissão.

No encontro de hoje, os acadêmicos e as professoras debateram o atendimento de pacientes com miíase. A miíase, infecção causada por larvas de moscas na pele, requer uma abordagem cuidadosa e multidisciplinar. Os estudantes de enfermagem têm a chance de realizar avaliações clínicas e aplicar tratamentos sob supervisão, o que proporciona uma valiosa experiência prática e uma melhor compreensão das complexidades das condições de saúde enfrentadas por essas comunidades.

A integração da discussão de casos clínicos com o atendimento prático destaca a importância de uma formação sólida e humanizada na enfermagem. Ao atender casos como a miíase, os estudantes ampliam suas habilidades técnicas e desenvolvem sensibilidade social, essencial para a profissão. A vivência em contextos desafiadores e a troca de experiências em grupo são fundamentais para moldar enfermeiros mais empáticos e eficazes.
Na manhã desta segunda-feira, 4 de novembro de 2024, no laboratório de informática da Estação Otics-Catete, foi realizado o Curso de Introdução de Tecnologia em Saúde, voltado para Profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, foi realizada uma apresentação pelo aluno Rafael Weber, com a simulação prática realizada pelos professores Antônio Peregrino e Roberto Carlos Lyra. O evento é organizado pelo Laboratório de Avaliação de Tecnologias em Saúde (LAETS/UNIRIO) em parceria com setores do IVISA-RIO: a Coordenadoria Técnica de Avaliação de Tecnologia em Saúde e Insumos Estratégicos (CTATS) e a Coordenadoria Geral de Inovação, Projetos, Pesquisa e Educação Sanitária (CGIP).

O curso teve como objetivo sensibilizar os profissionais sobre a importância da Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS), de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, e capacitar técnicos para essa prática. Além de fornecer uma fundamentação teórica, o curso apresentou uma metodologia de análise econômica voltada para a ATS, permitindo que os profissionais pudessem compreender como essa avaliação auxilia na tomada de decisões estratégicas por parte dos gestores de saúde.

A atividade prática foi desenvolvida para ilustrar a aplicação das etapas de avaliação, incluindo o uso de ferramentas de análise, essenciais para construir uma árvore de decisão. Esse recurso é amplamente utilizado na ATS para estruturar e analisar diferentes cenários, ajudando a definir as melhores escolhas em termos de custo-benefício.

Essa iniciativa representa um esforço contínuo da Secretaria Municipal de Saúde e do IVISA-RIO em promover uma gestão mais qualificada e fundamentada em evidências, capacitando os profissionais a implementarem tecnologias que beneficiem diretamente a população. Através desse curso, espera-se que os profissionais possam desenvolver estudos técnicos de qualidade e oferecer suporte decisivo para os processos de gestão pública em saúde.
Aconteceu na manhã desta sexta-feira, dia 1° de novembro, mais um encontro do Grupo de Terapia Integrativa do CMS Manoel José Ferreira. O encontro foi conduzido pela terapeuta ocupacional Ana Laura Veloso, acompanhada dos dois estagiários – Moziel Souza e Beatriz Freitas, sendo dividido em duas partes cruciais para o bem-estar emocional dos presentes.

Na primeira parte, os participantes se dedicaram à prática da Meditação AnaPana, uma técnica focada na observação do fluxo de ar nas narinas. Durante 30 a 40 minutos, eles se envolveram nesta prática e, posteriormente, compartilharam as sensações que experimentaram. Esta meditação tem se mostrado uma ferramenta eficaz para lidar com a ansiedade diária, oferecendo um recurso valioso para enfrentar os desafios cotidianos.

No segundo momento do encontro, a estagiária Beatriz Freitas, explicou ao grupo a importância da terapia na Atenção Primária de Saúde(APS) em seguida, introduziu uma atividade de estimulação cognitiva com a reprodução de anagramas. Os participantes puderam fazer um jogo com palavras e memória, uma excelente forma de estímulo e conhecimento.

Por fim, o grupo encerrou com a dança Sênior e Circular, proporcionando um espaço para atividades corporais, mobilidade e interação social. Ao som de músicas selecionadas, os participantes, guiados pela profissional de saúde, desfrutaram de exercícios leves e divertidos, trabalhando aspectos como coordenação, equilíbrio e flexibilidade. Essa prática não apenas trouxe benefícios físicos, mas também criou um ambiente estimulante e acolhedor, contribuindo para o bem-estar emocional e social dos presentes.
Na manhã de sexta-feira, 1º de novembro de 2024, os acadêmicos do curso de enfermagem da Escola Anna Nery, UFRJ, se reuniram com as professoras Maria Helena e Laís Peixoto para um importante debate sobre casos clínicos. O foco da discussão foi o diagnóstico e o manejo de enfermagem em pacientes com sífilis na atenção primária à saúde. Durante o encontro, os estudantes compartilharam experiências, levantaram dúvidas e exploraram estratégias para melhorar o atendimento, destacando a relevância do tema na formação de futuros profissionais.

A sífilis, infecção sexualmente transmissível, se tornou um foco de atenção em saúde pública, especialmente entre jovens e adultos. O diagnóstico precoce é crucial, pois a doença, se não tratada, pode levar a complicações severas, incluindo problemas cardiovasculares e neurológicos. O papel dos profissionais de enfermagem é fundamental nesse processo, atuando na identificação de sintomas e na orientação dos pacientes.

Os acadêmicos debateram a respeito do diagnóstico da sífilis, que é realizado por meio de testes sorológicos, que detectam anticorpos específicos no sangue. O manejo de enfermagem começa com a triagem adequada dos pacientes que apresentam sintomas, como lesões genitais ou manifestações cutâneas. É essencial que os enfermeiros estejam capacitados para realizar a anamnese de forma cuidadosa, abordando sinais físicos e também questões sobre a vida sexual do paciente.

Após a confirmação do diagnóstico de sífilis, o tratamento geralmente envolve a administração de antibióticos, com a penicilina como padrão. O acompanhamento contínuo é essencial para monitorar reações adversas e garantir a adesão ao tratamento. A educação em saúde é fundamental, ajudando os pacientes a prevenir novas infecções e a compreender a importância do tratamento. O manejo eficaz da sífilis na atenção primária exige colaboração entre profissionais de saúde e pacientes, focando não apenas no tratamento, mas também na promoção de uma saúde sexual mais consciente e segura.
Na tarde desta quinta-feira, 31 de outubro de 2024, a equipe Getúlio Vargas do CMS Manoel José Ferreira realizou mais uma edição do evento Outubro Rosa, reforçando a importância da conscientização sobre o câncer de mama e promovendo um espaço de acolhimento para as mulheres atendidas na unidade. Com a presença da enfermeira Adenilza Bentes e do Dr. Pavel Vigo Cuza, o evento trouxe palestras educativas que abordaram a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama, destacando como esses cuidados podem salvar vidas.

Durante as palestras, os profissionais de saúde orientaram as participantes sobre sinais e sintomas, métodos de prevenção e a importância da realização de exames periódicos, buscando desmistificar o tema e incentivar o autocuidado. Além disso, a equipe ofereceu atividades voltadas ao bem-estar das mulheres que compareceram. As pacientes tiveram acesso a sessões de maquiagem, reforçando a valorização da autoestima e do autocuidado, elementos essenciais para enfrentar as dificuldades de um tratamento oncológico ou o receio de um diagnóstico. Esse momento de cuidado estético foi mais do que um detalhe; foi uma ação que lembrou cada uma das mulheres presentes sobre o valor da autovalorização.

Para integrar ainda mais as participantes, a programação incluiu uma animada aula de zumba, incentivando a prática de atividades físicas como aliada da saúde mental e física, o que também reflete positivamente na prevenção de doenças. Movimentar o corpo, dançar e compartilhar momentos descontraídos promoveu não apenas o bem-estar físico, mas também a união e o fortalecimento da rede de apoio entre as mulheres.

O evento foi encerrado com um lanche, proporcionando um momento de convivência e troca de experiências, onde as participantes puderam compartilhar suas histórias e reforçar a importância da solidariedade na luta contra o câncer de mama.
O Mês de Conscientização sobre a Dislexia, comemorado em outubro, visa alertar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce para uma melhor qualidade de vida desde os anos iniciais de alfabetização.
A campanha pretende chamar a atenção para a necessidade de que todas as pessoas com dislexia sejam compreendidas, reconhecidas, capacitadas e tenham igualdade de acesso às oportunidades.
De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, podendo manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.
A causa do distúrbio é uma alteração cromossômica hereditária, o que explica sua ocorrência em pessoas da mesma família. Pesquisas recentes mostram que a dislexia pode estar relacionada com a produção excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação da criança.
Os sintomas variam de acordo a gravidade do transtorno, podendo ser leves, moderados ou graves. Os sinais tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização.
Entre os mais comuns, encontram-se as seguintes dificuldades:

O diagnóstico é feito por exclusão, em geral por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista). Antes de afirmar que uma pessoa é disléxica, é preciso descartar a existência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem.
É de extrema importância estabelecer o diagnóstico precoce de dislexia para evitar que sejam atribuídos aos indivíduos com o transtorno rótulos depreciativos, que tragam reflexos negativos sobre sua autoestima e projeto de vida.
Ainda não se conhece a cura para a dislexia. O tratamento exige a participação de especialistas em várias áreas (pedagogia, fonoaudiologia, psicologia, etc.) para ajudar a pessoa a superar, na medida do possível, o comprometimento no mecanismo da leitura, da expressão escrita ou da matemática.
Recomendações
Fontes:
Associação Brasileira de Dislexia
Code Read Dyslexia Network Australia
Dr. Dráuzio Varella
Instituto ABCD – São Paulo
The International Dyslexia Association
Na manhã de quarta-feira, 30 de outubro de 2024, o Grupo de Fisioterapia do CMS Manoel José Ferreira se reuniu no auditório da estação Otics – Rio Catete, sob a orientação da fisioterapeuta Mariza Camargo. O encontro foi uma oportunidade valiosa para os participantes trabalharem na melhora da força muscular, mobilidade e flexibilidade. Além disso, a prática da meditação trouxe um bem-estar geral, reforçando a importância de cuidar tanto do corpo quanto da mente durante as sessões de fisioterapia.

O sedentarismo entre a população idosa pode trazer uma série de dificuldades que afetam a qualidade de vida. Muitos idosos enfrentam problemas como fraqueza muscular, diminuição da mobilidade e maior risco de quedas, fatores que podem resultar em lesões graves. Além disso, a inatividade física contribui para o agravamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, aumentando a dependência e limitando a autonomia dos idosos.

Nesse contexto, os exercícios de fisioterapia praticados pelo grupo podem ajudar a restaurar a força muscular, melhorar a flexibilidade e aumentar a resistência. Para isso, a fisioterapeuta desenvolveu atividades específicas que promovem a recuperação funcional e a prevenção de complicações relacionadas ao sedentarismo, permitindo que os idosos se sentissem mais seguros e ativos em seu dia a dia.

Além dos exercícios físicos, o grupo realizou uma sessão de meditação. A meditação ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, promovendo um estado de relaxamento que complementa os benefícios físicos dos exercícios. Essa abordagem integrada melhora a saúde mental e potencializa os resultados das atividades físicas, resultando em um bem-estar geral. A aliança entre movimento e meditação é, portanto, uma estratégia eficaz para uma vida mais saudável e ativa na terceira idade.
