Grupo de Hiperdia (Equipe Guanabara) – CMS Manoel José Ferreira

UTILIDADE PÚBLICA:

Na manhã desta quarta-feira, 14 de agosto de 2024, no auditório da Estação Otics-Rio Catete aconteceu um encontro do Grupo de Hiperdia da equipe Guanabara do CMS Manoel José Ferreira. O encontro foi liderado pela enfermeira Lívia Biaggi e contou com a participação da nutricionista Luciana Godoy, das agentes comunitários de saúde Patrícia e Bruna, da técnica em saúde bucal Rosangela Maria e das residentes em enfermagem Juliana Marinho e Juliana Santos. O encontro teve como objetivo acompanhar e monitorar pacientes com hipertensão arterial e diabetes mellitus atendidos pela equipe Guanabara, assegurando o controle adequado dessas doenças crônicas, prestando orientações sobre o uso correto de medicamentos, além de atividades de educação em saúde para promover hábitos de vida mais saudáveis.

                   

O encontro teve início com verificações essenciais para avaliar a saúde dos participantes, incluindo aferição da pressão arterial, leitura do oxímetro, pesagem e medição de altura. Em seguida, os presentes assistiram a uma palestra esclarecedora sobre hipertensão e diabetes, abordando suas causas, sintomas e formas de prevenção. Logo após, a técnica em saúde bucal Rosangela orientou sobre a importância da correta higienização dental e os cuidados necessários após a escovação. Ao final, foram distribuídos kits de higiene bucal para reforçar os conhecimentos adquiridos.

                   

Dando sequência ao encontro, os participantes receberam informações valiosas da nutricionista Luciana sobre a importância de uma alimentação equilibrada como forma de prevenir e reduzir os riscos associados à diabetes e à hipertensão. Foi destacado como uma dieta adequada não só contribui para o controle dessas condições, mas também promove uma vida mais saudável, ativa e independente.

                   

Para encerrar o encontro, a equipe conduziu uma consulta coletiva, durante a qual foi realizado o exame anual dos pés. Esse exame é crucial para avaliar a circulação sanguínea e os nervos dos pés e pernas, especialmente em pessoas com diabetes, pois permite a identificação precoce e o tratamento oportuno de quaisquer alterações. A enfermeira responsável pela equipe também aproveitou o momento para registrar os dados coletados no sistema e oferecer orientações, respondendo às dúvidas dos participantes.

 

 

 

Mês do Aleitamento Materno no Brasil

UTILIDADE PÚBLICA:

Conhecido como “Agosto Dourado” por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação, o mês do Aleitamento Materno no Brasil foi instituído pela Lei nº 13.435/2.017 que determina que, no decorrer do mês de agosto, serão intensificadas ações intersetoriais de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno, tais como:

  • realização de palestras e eventos;
  • divulgação nas diversas mídias;
  • reuniões com a comunidade;
  • ações de divulgação em espaços públicos;
  • iluminação ou decoração de espaços com a cor dourada.

A cor dourada diz respeito ao padrão ouro de qualidade do leite materno – considerado o alimento mais completo para os primeiros meses de vida. É nele que estão as proteínas, vitaminas, gorduras, água e os nutrientes necessários para o saudável desenvolvimento dos bebês. Isso significa que, até os 6 meses, o bebê não precisa de nenhum outro alimento (chá, suco, água ou outro leite).

É limpo, está sempre pronto e quentinho. A amamentação favorece um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê. Sugar o peito é um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, ajuda a ter dentes bonitos, a desenvolver a fala e a ter uma boa respiração.

Número e duração das mamadas

Recomenda-se que a criança seja amamentada na hora que quiser e quantas vezes quiser. É o que se chama de amamentação em livre demanda. Nos primeiros meses, é normal que a criança mame com frequência e sem horários regulares. Em geral, um bebê em aleitamento materno exclusivo mama de oito a 12 vezes ao dia. Muitas mães, principalmente as que estão inseguras e as com baixa autoestima, costumam interpretar esse comportamento normal como sinal de fome do bebê, leite fraco ou pouco leite, o que pode resultar na introdução precoce e desnecessária de complementos. A mãe deve deixar o bebê mamar até que fique satisfeito, esperando ele esvaziar a mama para então oferecer a outra, se ele quiser.

O leite do início da mamada tem mais água e mata a sede e o do fim da mamada tem mais gordura e por isso mata a fome do bebê e faz com que ele ganhe mais peso. No início da mamada o bebê suga com mais força porque está com mais fome e assim esvazia melhor a primeira mama oferecida. Por isso, é bom que a mãe comece cada mamada pelo peito em que o bebê mamou por último na mamada anterior. Assim o bebê tem a oportunidade de esvaziar bem as duas mamas, o que é importante para a mãe ter bastante leite. O tempo de permanência na mama em cada mamada não deve ser fixado, haja vista que o tempo necessário para esvaziar uma mama varia para cada dupla mãe/bebê e, numa mesma dupla, pode variar dependendo da fome da criança, do intervalo transcorrido desde a última mamada e do volume de leite armazenado na mama.

Uso de mamadeira

O Ministério da Saúde não recomenda o uso de mamadeiras e chupetas, que devem ser evitadas. Água, chás e principalmente outros leites devem ser evitados, pois há evidências de que o seu uso está associado com desmame precoce e aumento da morbimortalidade infantil. A mamadeira, além de ser uma importante fonte de contaminação, pode influenciar negativamente a amamentação. Observa-se que algumas crianças, depois de experimentarem a mamadeira, passam a apresentar dificuldade quando vão mamar no peito.

Alguns autores denominam essa dificuldade de “confusão de bicos”, gerada pela diferença marcante entre a maneira de sugar na mama e na mamadeira. Nesses casos, é comum o bebê começar a mamar no peito, porém, após alguns segundos, largar a mama e chorar. Como o leite na mamadeira flui abundantemente desde a primeira sucção, a criança pode estranhar a demora de um fluxo maior de leite no peito no início da mamada, pois o reflexo de ejeção do leite leva aproximadamente um minuto para ser desencadeado e algumas crianças podem não tolerar essa espera. Não restam mais dúvidas de que a complementação do leite materno com água ou chás nos primeiros seis meses é desnecessária, mesmo em locais secos e quentes. Mesmo ingerindo pouco colostro nos primeiros dois a três dias de vida, recém-nascidos normais não necessitam de líquidos adicionais além do leite materno, pois nascem com níveis de hidratação tecidual relativamente altos.

Uso de chupeta em crianças

Atualmente, a chupeta tem sido desaconselhada pela possibilidade de interferir negativamente na duração do aleitamento materno, entre outros motivos. Crianças que usam chupetas, em geral, são amamentadas com menos frequência, o que pode comprometer a produção de leite. Embora não haja dúvidas de que o desmame precoce ocorre com mais frequência entre as crianças que usam chupeta, ainda não são totalmente conhecidos os mecanismos envolvidos nessa associação.

É possível que o uso da chupeta seja um sinal de que a mãe está tendo dificuldades na amamentação ou de que tem menor disponibilidade para amamentar. Além de interferir no aleitamento materno, o uso de chupeta está associado a uma maior ocorrência de candidíase oral (sapinho), de otite média e de alterações do palato. A comparação de crânios de pessoas que viveram antes da existência dos bicos de borracha com crânios mais modernos sugere o efeito nocivo dos bicos na formação da cavidade oral.

 

Fontes:

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH)
Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Ministério da Saúde

Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose

UTILIDADE PÚBLICA:

A Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, celebrada anualmente na semana que incluir o dia 10 de agosto, em 2022 ocorre entre os dias 08 e 15.

A data comemorativa, instituída pela Lei nº 12.604/2012, objetiva estimular ações educativas e preventivas; promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de vigilância e controle da leishmaniose; apoiar as atividades de prevenção e combate à leishmaniose organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil; difundir os avanços técnico-científicos relacionados à prevenção e ao combate à doença.

Leishmanioses são doenças infecciosas causadas por protozoários do gênero Leishmania que, de modo geral, dividem-se em tegumentar americana, quando acometem a pele e as mucosas, e em visceral (ou calazar), quando afetam órgãos internos.

Leishmania são parasitos mantidos na natureza por flebotomíneos – pequenos insetos conhecidos por diversos nomes, como mosquito-palha, tatuquira, cangalhinha e birigui – e por uma grande diversidade de hospedeiros vertebrados chamados de reservatórios. Mamíferos silvestres como gambá, tamanduá e preguiça, além de cães domésticos e cavalos, podem ser reservatórios importantes.

Os protozoários são transmitidos por fêmeas de flebotomíneos infectadas, durante a ingestão de sangue. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos.

As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico e o cavalo.

Na leishmaniose cutânea, os roedores silvestres, tamanduás e preguiças, são os animais silvestres que atuam como reservatórios. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é a raposa do campo. Nos centros urbanos a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cães, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem.

A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.

Na maioria dos casos, o período de incubação é de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses.

Sintomas da leishmaniose visceral:

  • febre intermitente com semanas de duração;
  • fraqueza;
  • perda de apetite;
  • emagrecimento;
  • anemia;
  • palidez;
  • aumento do baço e do fígado;
  • comprometimento da medula óssea;
  • problemas respiratórios;
  • diarreia;
  • sangramentos na boca e nos intestinos.

Sintomas da leishmaniose cutânea:

Duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta, bordas avermelhadas, que demoram para cicatrizar. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.

Outra forma da doença é a mucocutânea, em geral transmitida pelo Leishmania braziliensis. A ferida primária tem as mesmas características da cutânea simples. A diferença é que, ao mesmo tempo, ou meses depois, surgem metástases nas mucosas da nasofaringe que destroem a cartilagem do nariz e do palato provocando deformações graves.

A presença de nódulos espalhados pelo corpo, sobretudo nos membros, é a principal característica da leishmaniose cutâneo difusa. Já na leishmaniose disseminada, o paciente apresenta inúmeras lesões ulceradas espalhadas por todo o corpo, que surgem de repente e podem vir acompanhadas de febre, calafrios e mal-estar.

Diagnóstico, Tratamento e prevenção:

O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais e, assim como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde.

Para os cães acometidos pela doença, há tratamento autorizado no país, devendo ser prescrito e acompanhado por médico veterinário.

A leishmaniose visceral em humanos é considerada, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma das principais doenças negligenciadas do planeta, pois ocorre com maior frequência em populações socialmente mais vulneráveis, principalmente crianças. De acordo com a OMS, o Brasil registra a maioria dos casos em todo o mundo.

É uma doença grave, para a qual não há vacina e que pode levar à morte se não for tratada oportuna e adequadamente. Por esses motivos, caracteriza-se como um desafio à saúde pública mundial e um dos principais problemas de saúde veterinária para os cães, com alta relevância para a saúde pública no país.

As medidas mais utilizadas para sua prevenção e combate se baseiam no controle dos vetores e reservatórios, proteção individual, diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, manejo ambiental e educação em saúde:

  • evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata;
  • fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;
  • evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
  • utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença;
  • usar mosquiteiros para dormir;
  • usar telas protetoras em janelas e portas;
  • manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos;
  • realizar podas periódicas nas árvores para que não se criem os ambientes sombreados;
  • não acumular lixo orgânico (isso evita a presença de roedores e marsupiais – prováveis fontes de infecção para os flebotomíneos).

Catanduva Na Net - Na Semana Nacional do Controle e Prevenção à Leishmaniose, entenda a doença e saiba como se proteger

 

 

Fontes:

Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia
Coordenadoria de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Dr. Dráuzio Varella: leishmaniose visceral
Dr. Dráuzio Varella: leishmaniose tegumentar
Fundação Oswaldo Cruz. Glossário de doenças
Ministério da Saúde. Saúde de A a Z: Leishmaniose tegumentar
Ministério da Saúde. Saúde de A a Z: Leishmaniose visceral

Grupo Antitabagismo do CMS Manoel José Ferreira

UTILIDADE PÚBLICA:

Aconteceu na tarde desta sexta-feira, dia 09 de agosto, no auditório da estação Otics-Rio Catete, mais uma reunião do Grupo Antitabagismo do CMS Manoel José Ferreira, liderada pela Enfermeira Denize Soares. O encontro teve como tema principal: “Os primeiros dias sem fumar” cujo foco é aprender como lidar com os primeiros dias sem cigarro.

                   

Hoje, durante a reunião, um dos temas principais discutidos foi a Síndrome de Abstinência. A enfermeira Denize explicou detalhadamente aos participantes os sintomas mais comuns que podem surgir entre os ex-fumantes. Ela destacou que a Síndrome de Abstinência está frequentemente associada à dependência química da nicotina. Sintomas como formigamento ou dormência nas pernas e braços foram mencionados, sendo esses sinais de melhora da circulação sanguínea, um efeito positivo de parar de fumar. Outros sintomas citados incluem tonturas, dificuldade de concentração e tensão muscular, os quais são comuns durante o processo de cessação do tabagismo.

                   

Durante o encontro, foi também destacado a importância de adotar práticas que auxiliem ex-fumantes a lidar com o desejo intenso por cigarros. A profissional sugeriu beber bastante água, manter à disposição algo para mastigar, engajar-se em atividades físicas e praticar técnicas de respiração que promovam o relaxamento. Essas estratégias podem ser fundamentais para ajudar na superação dos momentos de maior ansiedade e desejo, facilitando o processo de cessação do tabagismo.

                   

Para ajudar os participantes a lidar melhor com eventos estressantes e evitar que voltem a fumar, foi proposta uma atividade prática. Cada participante foi convidado a escrever em um formulário as principais fontes de estresse em suas vidas e como normalmente reagem a cada uma delas. Através dessa autorreflexão, os participantes puderam avaliar suas respostas e identificar padrões de comportamento. Ao fazer essa análise, eles têm a oportunidade de fortalecer seu senso de controle, pensar de forma mais construtiva e, consequentemente, experimentar menos sintomas de estresse ao parar de fumar.

09/8 – Dia Nacional da Equoterapia

UTILIDADE PÚBLICA

O que é Equoterapia?

 

A equoterapia ou terapia assistida por cavalos é um método terapêutico que utiliza o cavalo por meio de uma  abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais.

É uma forma de reabilitação baseada na neurofisiologia tendo como base os padrões de movimentos rítmicos e repetitivos da marcha do cavalo. Ao caminhar, o centro de gravidade do cavalo é deslocado tridimensionalmente, resultando em um movimento similar ao da marcha humana com movimentos alternados dos membros superiores e da pelve.

Durante as sessões de Equoterapia ocorre integração sensorial entre os sistemas visual, vestibular e proprioceptivo e envio de estímulos específicos às áreas correspondentes no córtex, gerando alterações e reorganização do Sistema Nervoso Central e, consequentemente, ajustes posturais e padrões de movimentos mais apropriados e eficientes.

A aquisição de maior mobilidade da pelve, coluna, adequação do tônus, maior simetria e melhor controle da cabeça e tronco podem explicar porque crianças com Paralisia Cerebral, por exemplo, após sessões de Equoterapia, demonstram melhora na função motora global e nos parâmetros da marcha.

A Equoterapia emprega o cavalo como agente promotor de ganhos em nível físico e psíquico. Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio.

A interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, os cuidados preliminares, o ato de montar e o manuseio final desenvolvem, ainda, novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima.

A prática da Equoterapia objetiva benefícios físicos, psíquicos, educacionais e sociais de pessoas com deficiências físicas ou mentais e/ou com necessidades especiais, e está indicada para os seguintes quadros clínicos:

  • Doenças genéticas, neurológicas, ortopédicas, musculares e clínico-metabólicas;
  • Sequelas de traumas e cirurgias;
  • Doenças mentais, distúrbios psicológicos e comportamentais;
  • Distúrbios de aprendizagem e de linguagem.

 

Princípios e Fundamentos da Equoterapia:

 

Toda atividade equoterápica deve se basear em fundamentos técnico-científicos.

O atendimento equoterápico só poderá ser iniciado mediante parecer favorável em avaliação médica, psicológica e fisioterápica.

As atividades equoterápicas devem ser desenvolvidas por equipe multiprofissional com atuação interdisciplinar, que envolva o maior número possível de áreas profissionais nos campos da saúde, educação e equitação.

As sessões de Equoterapia podem ser realizadas em grupo, porém, o planejamento e o acompanhamento devem ser individualizados.

Para acompanhar a evolução do trabalho e avaliar os resultados obtidos, deve haver registros periódicos e sistemáticos das atividades desenvolvidas com os praticantes.

A ética profissional e a preservação da imagem dos praticantes de equoterapia devem ser constantemente observadas.

O atendimento equoterápico deve ter um componente de filantropia para que possa, também, atingir classes sociais menos favorecidas, para não se constituir em atividade elitizada.

A segurança física do praticante dever ser uma preocupação constante de toda a equipe, tendo em vista:

  • o comportamento e atitudes habituais do cavalo e às circunstâncias que podem vir a modificá-los, como por exemplo uma bola arremessada ou um tecido esvoaçando, nas proximidades do animal;
  • a segurança do equipamento de montaria, particularmente correias, presilhas, estribos, selas e manta;
  • a vestimenta do cavaleiro, principalmente nos itens que podem trazer desconforto ou riscos de outra natureza;
  • o local das sessões onde possam ocorrer ruídos anormais que venham assustar os animais.

 

A data comemorativa foi instituída pela Lei nº 12.067/2.009 com o objetivo de difundir essa importante modalidade terapêutica.

Confira artigos técnico-científicos em português sobre o tema, disponíveis na BVS

Fontes:

Associação Nacional de Equoterapia

LOPES, Josiane et al. Efetividade da equoterapia na marcha de crianças com paralisia cerebral: revisão sistemática de ensaios clínicos. Revista Brasileira de Neurologia, Rio de Janeiro, v. 55, n. 1, p. 25-34, jan./mar. 2019

Dia Nacional de Combate ao Colesterol: Cuide da Sua Saúde

UTILIDADE PÚBLICA

Nesta quinta-feira, 8 de agosto, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol. Esta data tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de manter os níveis de colesterol sob controle para prevenir doenças cardiovasculares, que são uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo.

                     

O colesterol é uma substância gordurosa essencial para o funcionamento do corpo, mas quando presente em níveis elevados, pode levar ao acúmulo de placas nas artérias, aumentando o risco de infarto e derrame. A prevenção e o controle do colesterol envolvem a adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada, rica em fibras e pobre em gorduras saturadas, além da prática regular de atividades físicas.

                     

É fundamental realizar exames periódicos para monitorar os níveis de colesterol no sangue. A detecção precoce de níveis elevados permite a adoção de medidas preventivas, como mudanças no estilo de vida e, se necessário, o uso de medicamentos prescritos por um médico.

A campanha do Dia Nacional de Combate ao Colesterol enfatiza a necessidade de educação e conscientização sobre os riscos associados ao colesterol alto e incentiva a população a adotar um estilo de vida mais saudável. Consultar um profissional de saúde para orientações específicas é um passo importante para manter o coração saudável e prevenir complicações futuras.

Grupo de Fisioterapia do CMS José Manoel Ferreira

UTILIDADE PÚBLICA:

Na manhã desta quarta-feira, dia 07 de Agosto 2024, o grupo de fisioterapia do CMS José Manoel Ferreira reuniu-se em dois momentos para mais um encontro na sala de reunião da Estação Otics – Rio Catete. Sob as orientações da fisioterapeuta Mariza Camargo, os participantes realizaram atividades de fortalecimento do corpo e também da mente.

                    

O encontro teve início com uma discussão sobre a atuação da fisioterapia e os problemas de saúde que podem ser tratados com essa prática. Em seguida, os participantes realizaram uma série de exercícios de fortalecimento e mobilidade sem sair de suas cadeiras, movimentando pernas, braços e cabeça. Além disso, utilizaram bolinhas e também fizeram exercícios em pé, promovendo uma atividade física completa e acessível a todos.

                    

Durante o encontro do grupo, houve também um momento dedicado à meditação, complementando os exercícios de fisioterapia. Essa combinação oferece inúmeros benefícios para os idosos. A fisioterapia melhora a mobilidade, a força muscular e a coordenação, enquanto a meditação reduz o estresse, melhora a saúde mental e promove relaxamento. Juntas, essas práticas contribuem significativamente para o bem-estar dos participantes, aliviando possíveis dores crônicas, melhorando a qualidade do sono e aumentando a capacidade de enfrentar os desafios diários, resultando em uma vida mais saudável, equilibrada e independente.

Reunião do ColetivAÇÃO

UTILIDADE PÚBLICA:

Na tarde deste dia 06 de agosto, no Auditório da estação Otics-Rio Catete, ocorreu mais uma reunião do grupo ColetivAção da Coordenadoria Geral de Atenção Primária da Área de Planejamento (AP) 2.1. Coordenada pelas profissionais da E-multi, 2ª CRE e unidades de saúde da zona Sul, a reunião teve como objetivo o planejamento do 2ª Seminário do ColetivAÇÃO que acontecerá em 18/09/2024, evento que terá como foco principal a discussão da rede de proteção e de cuidados na Zona Sul do Rio e terá como público alvo os usuários, suas famílias, os profissionais da rede intersetorial e os gestores.

                   

ColetivAção é um grupo intersetorial formado por profissionais que atuam na área da Saúde, Assistência Social, Educação e da Rede Protetiva de Direitos da área da AP 2.1, além do Conselho Tutelar da Rocinha, Projeto Deixa eu Ser Criança – Shopping Leblon, Viva Rio e CEAM Chiquinha Gonzaga. Além de debater e planejar sobre o 2º Seminário do ColetivAÇÃO, no encontro de hoje também foram estabelecidos e discutidos os fluxos de trabalho com o objetivo de otimizar a atuação do ColetivAção em sua área programática. Os participantes analisaram as estratégias atuais e propuseram melhorias para garantir uma maior eficiência nas atividades do grupo.

                   

Esse planejamento visa fortalecer as redes de proteção e articular estratégias eficientes para a identificação, prevenção e intervenção nas diversas formas de violência que afetam crianças e adolescentes na região. A reunião ressaltou o compromisso dos profissionais em promover um ambiente seguro e acolhedor para a juventude, destacando a importância da colaboração conjunta para enfrentar desafios, muitas vezes complexos e sensíveis.

 

Treinamento Vitacare

UTILIDADE PÚBLICA:

Aconteceu na tarde desta segunda-feira, dia 05 de agosto, no laboratório de informática da Estação Otics-Rio Catete o treinamento sobre o prontuário eletrônico Vitacare. O treinamento teve como público-alvo os acadêmicos do último ano de medicina da Universidade Estácio de Sá e foi ministrado pelo médico Dr. Pavel Vigo com o objetivo de promover a integração entre os futuros profissionais de saúde, agilizar processos e melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes.

                   

O Prontuário Eletrônico Vitacare é uma plataforma digital integrada que centraliza informações sobre o paciente, incluindo seu histórico clínico. Isso significa que pacientes atendidos tanto nas unidades básicas quanto nos ambulatórios especializados terão seus registros e históricos médicos armazenados de forma online e disponíveis em um mesmo ambiente. Dessa maneira, médicos e profissionais de saúde podem acessar informações anteriores do paciente, mesmo que o atendimento tenha ocorrido em outra unidade básica ou especializada do município, otimizando os atendimentos e dando segurança as informações de cada paciente.

                 

Durante o treinamento foram exploradas várias ferramentas de gestão oferecidas pelo prontuário eletrônico VitaCare. Um dos principais focos foi o acesso aos dados indicadores das unidades de saúde. Pavel instruiu os acadêmicos a utilizarem a plataforma para obter informações cruciais, incluindo histórico médico, diagnósticos, prescrições, resultados de exames, visitas domiciliares, atividades educativas e outros serviços de saúde. As diversas funcionalidades oferecidas pelo programa torna mais rápido e eficiente o acesso aos dados e permite uma melhor compreensão do estado de saúde de cada paciente, facilitando a tomada de decisões clínicas mais informadas e embasadas. Durante o treinamento, houve espaço para perguntas e discussões, o que proporcionou uma experiência ainda mais enriquecedora para os participantes.

                   

 

 

Accountability Centro Municipal de Saúde Manoel José Ferreira

UTILIDADE PÚBLICA:

Na manhã desta segunda-feira, 05 de agosto, o Auditório da estação Otics-Rio Catete sediou o Accountability 2024 do Centro Municipal de Saúde Manoel José Ferreira, da Área Programática 2.1. Organizado pela diretora da unidade, Marcia Mattos, o evento também contou com a participação de Patrícia Costa – Diretora DAPS 2.1 (Divisão de Ação e Programas de Saúde), Beatriz Felix – Responsável Técnica de Enfermagem, Cássia Zéfiro e Margareth Gloria Sgambato – Assistentes Sociais (SUBPAV).

                    

O Accountability é direcionado em uma abordagem de comprometimento e transparência, objetivando aprimorar a eficiência e eficácia das unidades de saúde, como o CMS Manoel José Ferreira. Essa prática exige que gestores e profissionais de saúde prestem contas de suas ações, assegurando que os recursos disponíveis sejam empregados de maneira correta. Além disso, os resultados obtidos devem ser medidos e avaliados objetivamente, garantindo que as metas e objetivos sejam alcançados de forma satisfatória.

                   

O Accountability, além de englobar a prestação de contas, também promove a autoavaliação das equipes de saúde, incentivando a reflexão sobre acertos e erros. Essa abordagem encoraja a partilha de ações bem-sucedidas e a apresentação de novas estratégias para alcançar os resultados ainda não atingidos. Nesse contexto, os seminários deste tipo desempenham um papel crucial, oferecendo um espaço privilegiado para discussão entre gestores e demais profissionais da saúde, dos níveis local e central, além de incentivar a participação social.

O seminário de Accountability realizado pelo CMS Manoel José Ferreira ofereceu um espaço valioso para compartilhar experiências, discutir desafios enfrentados e destacar os avanços obtidos pela unidade de saúde. Com essa iniciativa, objetiva-se transparência nas metas, nos objetivos, nas entregas de resultados, na definição de responsabilidades e na prestação de contas, além de aprimorar os serviços prestados, focando no bem-estar e na satisfação dos usuários, promovendo uma relação de transparência e responsabilidade.